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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Operadoras de Telefonia prestam um péssimo serviço no Pará

Atualmente, na atividade turística e em muitas outras, a conexão com a internet é fundamental. Estar on line para interagir com os clientes em redes sociais, fazer reservas, consultar sites de destino, além claro de fazer ligações, compõe um dos pontos fundamentais para se fazer e manter negócios  no Turismo. Contudo, apesar desta constatação, as quatro principais operadores de telefonia atuantes na Amazônia e, especificamente, no Pará, vem prestando um péssimo serviço no estado, tanto na conexão de voz quanto de dados, aumentando os custos operacionais das empresas e gerando perda de produtividade. Enquanto isso, a ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações que deverei tomar as devidas providências, ainda não o fez.
 
As quatro operadoras apresentam problemas sistemáticos. Em municípios do interior do Pará, como Santarém, Irituia e Marabá a situação é ainda pior, pois algumas cidades passam períodos inteiros do horário comercial sem serviço, ou seja, o serviço básico de voz não funciona bem. Vamos a situação dos principais serviços e operadoras em funcionamento no Pará:
 
- Navegapará: a rede pública, administrada pela Governo do Pará é a que apresenta maior disponibilidade e melhores velocidades. Muitas comunidades dependente quase que exclusivamente destes links para cessar minimamente a internet. Em algumas localidades turísticas do estado, como Algodoal e Alter do Chão, é fundamental para os negócios. Contudo o sinal tem apresentado falhas e algumas cidades se recente de ainda não ter o serviço, como Redenção e São Felix do Xingu.
 
- Oi: a empresa oferece acesso por redes fixas e móveis. Nos últimos anos seu serviço de acesso pela rede fixa, o Velox, recebeu muitas críticas pelas falhas e baixas velocidades. A empresa conseguiu melhorar um pouco. Do final de 2013 até o momento, a rede começa a apresentar saturação e os problemas de velocidade começavam a comprometer o serviço da empresa novamente.
 
- TIM: Sem dúvida, atualmente, é a pior em qualidade nos serviços, na empresa em que trabalho, há dias que por incrível que pareça, de cada 10 chamadas que tentamos fazer, 10 não conseguimos completar, ou seja, ficamos sem comunicação. Na média, o índice de chamadas completadas fica em 50%, ou seja, de cada 10 chamadas, 5 falham por alguma razão. No acesso a internet, eu, por exemplo, já recebi 5 reembolsos somente no ano de 2013 pela falta de acesso a rede no centro de Belém. Isso mesmo, no centro da maior região metropolitana da Amazônia, não se consegue utilizar minimente as redes móveis para acessar a internet.
 
- CLARO: a pior em cobertura na região, por isso possui uma densidade de clientes baixa. O sinal da empresa é muito bom nos centros urbanos, porém na periferia destes centros e em áreas rurais, assim como em muitas estradas, onde as demais operadoras possuem sinal mínimo, a Claro costuma ficar sem sinal. A empresa precisa aumentar urgentemente a cobertura do seu serviço na região.
 
- Vivo: sem dúvida nenhum, era uma das melhores empresas em qualidade de sinal e serviço. Conversas claras e conexões sem problemas eram a tônica da empresa. A empresa possui ainda uma vantagem competitiva bem interessante em relação as outras operadoras, pois não cobra por adicional para recepção de chamada na maioria das cidades e estados onde atua em parte do norte do Brasil, Maranhão e Centro-Oeste - áreas de cobertura da antiga NBT - Norte Brasil Telecom. Contudo, nos últimos anos, a qualidade dos serviços piorou significativamente, após a migração da tecnologia TDMA para GSM e por outras questões, muitos problemas começaram a aparecer: falta de conexão com a internet, lentidão, dificuldades para completar chamadas e redução da cobertura nas estradas. 

Reclamação de usuário de Irituia, cidade localizada no Nordeste do estado do Pará. A população, de maneira geral, anda muito insatisfeita com os serviços de telefonia e tem se manifestado nas redes sociais.
 
ANATEL - A Agência Nacional de Telecomunicações ensaiou punições severas em 2012 a todas as operadoras citadas a cima, mas parece que ficou só no cenários das intenções. Após este "susto" para inglês ver, a operadoras a anunciaram bilhões e bilhões de reais em investimentos. Novas torres, centrais de atendimento, entre outros, prometiam "revolucionar" os serviços de péssima qualidade prestado pelas empresas até então. Bem, dois anos depois e após uma tímida melhoria, a qualidade dos serviços continua se deteriorando rapidamente. Há cidades no Pará, como Santarém e Marabá que às vezes passam horas e até dias inteiros com problemas nas redes. Por exemplo, ligar de Belém para Santarém em horário comercial é ficar na torcida, pois as redes estão tão congestionadas que é melhor torcer para o seu cliente poder lhe atender a noite; sem falar na cobertura, se o cliente estiver no centro da cidade, a chance é melhor; caso esteja em atrativos turísticos, como a praia de Maracanã ou Alter do Chão, esqueça, vai ser muito difícil.
 
Aproveitando o ano da Copa do Mundo, deixo o meu registro neste blog da minha completa e total insatisfação com os serviços prestados por todas as quatro operadoras de telefonia atuantes aqui na Amazônia, sem exceção, precisam melhorar seus produtos e serviços; pois as redes de telecomunicações são fundamentais para a população em geral e para os negócios em Turismo.

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