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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aeroportos, problemas de pátio!

Conforme anunciado num estudo divulgado em 2005, alguns aeroportos brasileiros apresentariam problemas de pátio a partir de 2014. Neste sentido, os problemas até agora observados geravam esperas em solo, ou seja, é comum em alguns horários em aeroportos de Guarulhos e Brasília os passageiros ficarem aguardando dentro da aeronave uma posição no pátio para desembarque. Recentemente, contudo, alcançamos um novo patamar, um único atraso de voo, obrigou uma aeronave a simplesmente ir para outro aeroporto por falta de espaço para estacionar em solo. Um absurdo completo, imaginem o prejuízo aos passageiros e a companhia aérea. No final, advinha quem paga a conta, pois cada momento de espera, voos extras, aumenta o custo operacional das empresas que é repassado ao bilhete que pagamentos para viajar. Vejamos o relato extraído do site SpotterJPAnoar: 
 
Na madrugada deste Domingo 16/02, um voo da GOL com destino ao Aeroporto Castro Pinto, que vinha de São Paulo teve que alternar para o Aeroporto Internacional Augusto Severo em Natal.
 
O voo G3 1182 da GOL que realiza a rota São Paulo/Guarulhos (GRU) - João Pessoa (JPA), devido a falta de posição de estacionamento no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto em Bayeux, grande João Pessoa, teve que alternar para Natal.
 
A decolagem do voo G3 1182 em Guarulhos, foi realizada às 00h08min, o voo se aproximava do Aeroporto Castro Pinto, quando o comandante foi informado que o aeródromo estava com todas as posições de pátio ocupadas. De acordo com informações, por causa de um voo da AZUL que chegara atrasado, os pátios 01 e 02 ficaram com todas as suas posições ocupadas, impossibilitando que a aeronave da GOL pousasse em João Pessoa. O comandante alternou para Natal, onde pousou às 01h29min. 
Em solo Potiguar, a aeronave foi reabastecida e aguardou a liberação que foi confirmada às 02h00min quando dois voos liberaram vagas no pátio do Aeroporto Castro Pinto. Assim às 02h05min o voo G3 1182 partiu de Natal com direção à João Pessou onde pousou às 02h37min.
 
Na foto do Google Imagens podemos perceber que apesar da imensa área, o Aeroporto Internacional Castro Pinto em Bayeux (Município da Região Metropolitana de João Pessoa onde fica o Aeroporto) possui uma pequena área de estacionamento de aeronaves, ocasionando congestionamento em alguns horários.
 
Lembramos que há possibilidades temporárias de lidar com o problema, entre elas destacamos:

1. Realocação de frequências para horários mais ociosos dos pátios, contudo tal medida é apenas paliativa, pois ao não aceitar o voo naquele horário, você termina por congestionar outro aeroporto. Como o sistema esta no limite e muitos aeroportos estão no limite, a medida é pouco eficaz;
 
2. Utilizar aeronaves de maior capacidade. Na Ásia, nas rotas de alta densidade, são operadas aeronaves de grande porte, com mais de 200 assentos, aumento a oferta de assentos por voo. Esta medida é também paliativa, pois muitas rotas não sustentariam uma oferta tão densa, sem também a componente de carga; além disso aumentaria os problemas de congestionamento nos terminais e diminuiria a oferta de horários para os passageiros, provocando aumento das passagens;
 
3. Realocar alguns horários, evitando o congestionamento do terminal. Esta medida resolve parte do problema, em Santarém e Macapá, na Amazônia, por exemplo, a desconcentração de horários diminuiu parte dos problemas de congestionamento dos terminais, contudo qualquer atraso, problema de mau tempo, entre outros, podem gerar um acúmulo de aeronaves, Em janeiro deste ano relatamos um caso parecido, no qual o Aeroporto Internacional de Macapá recebeu várias aeronaves procedentes de Belém devido ao mau tempo, sem maiores transtornos, pois o pátio já havia sido ampliado há alguns anos.

 
Nesta foto podemos observar ao menos três voos alternados acomodados sem maiores problemas e sem afetar a operação regular do Aeroporto de Macapá.
Foto: UZ7 Spotting, Diogo Jucá.
 
Neste outro registro observamos as aeronaves paradas em frente ao esqueleto do "novo" terminal, obra que completará 10 anos em 2014.
Foto: UZ7 Spotting, Diogo Jucá.
 
Neste último registro retirado do Google Imagens podemos perceber a ampliação feita há alguns anos. Na esquerda da foto, a área mais antiga com 3 posições para aeronaves de médio porte (737 e A320) e na direita, em frente ao esqueleto no "novo" terminal, o novo pátio, com capacidade para pelo menos mais três aeronaves de médio porte. Graças a ampliação do pátio em Macapá, os transtornos causados pela chuva em Belém foram "menos" sentidos, pois é o terminal com maior capacidade e voo mais curto a partir de Belém.

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