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sábado, 17 de março de 2012

Transporte aéreo na Amazônia pode piorar

Manaus - O presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Jair Souto, disse, na tarde desta quinta-feira (1/3), que as 38 cidades do interior do Estado que possuem aeródromos estão ‘devolvendo’ as áreas aos governos federal e estadual. Isso por que, segundo ele, as prefeituras municipais não possuem condições financeiras para mantê-los.
De acordo com Souto, apesar dos investimentos feitos pelas prefeituras, os aeródromos existentes oferecem riscos para a população, já que a grande maioria não obedece às normas impostas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Temos hoje sete pistas irregulares, quatro pistas em ótimo estado, 11 boas e três pistas realmente ruins”. Além disso, um dos maiores problemas dos aeródromos, segundo ele, é a falta de seção de combate a incêndio, pois apenas 13 das 38 pistas possuem. Como exemplo de aeródromos ruins foram citados os de Carauari e Pauini.
Ainda de acordo com o presidente, a maioria das pistas já foi de responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e, no entanto, acabou sendo abandonada por conta da dificuldade de operar em algumas áreas. “Com esse abandono, os prefeitos tomaram para si a responsabilidade por saberem da necessidade. Mas é quase impossível conseguir manter uma pista regular com o dinheiro disponível”,comentou ele.
Segundo Souto, a entidade deve solicitar tanto ao governo federal quanto ao estadual que passem a tomar conta desses aeródromos com o objetivo de manter o transporte aéreo nessas localidades. “Não temos brasileiros só em Manaus ou só em São Paulo. Quem mora no interior também é brasileiro e precisa ter acesso a esse tipo de transporte” disse Souto.
foto por Alexandre J. B Cavalcanti
Fonte: Jornal D24am, via blog Manaus Spotting


Comentários: Nas últimas décadas, as políticas públicas no Brasil tem tentado aproximar seus gestores da população, neste sentido, muitos serviços tem sido municipalizados, inclusive aeroportos. Contudo a maioria das prefeituras, sobretudo do interior do Brasil, não tem capacidade financeira, técnica e de gestão de administrar todos estes processos; sobretudo porque ao serem municipalizados parte destes processos deveria contar com apoio do governo federal e/ou estadual, o que em muitos casos não aconteceu, inviabilizando o sucesso das medidas. Nos resta torcer para que os governos estaduais, sobretudo do Amazonas e do Pará que detem a maioria destes aeroportos consigam firmar políticas públicas para que estes terminais voltem a funcionar e possam oferecer acesso de qualidade, rápido, com preços acessíveis, além de fomentar novos negócios e o turismo nestas localidades. 

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