Entre as companhias regionais da Amazônia, a que
alcançou mais destinos foi a TABA - Transportes Aéreos da Bacia Amazônia,
conectando praticamente todas as capitais amazônicas, além de voar para
destinos no Nordeste e Sudeste do Brasil. Sua breve história nos faz recordar o
tempo no qual a aviação regional era tão importante e conectava importantes
cidades da região. Atualmente, sem nenhuma companhia regional a região pena com
poucas e caras opções. Os governos estaduais e municipais locais que agora
reclamam, estão sendo vítimas da própria falta de incentivo e políticas
públicas do passsado. Poucos horários, tarifas elevadas e o pior, cidades sem
voos regulares comerciais.
Já a aviação civil brasileira vive um paradoxo,
nunca se viajou tanto e nunca as companhias tiveram tantos prejuízos, batemos
em 2012 o menor número de cidades atendidas no território nacional, além de
apenas uma empresa brasileira ter de fato uma malha aérea internacional, a TAM.
Na época da Varig, com a maior malha aérea internacional, a Vasp e a
transbrasil também atendiam destinos internacionais, inclusive do outro lado do
mundo. Alguém lembra dos voos da Vasp para Osaka no Japão ou Seul na Coréia do
Sul ou Viena pela Transbrasil?
Segue a foto dos bons tempos da Taba:
Aeronave: Fokker F100 (F-28-0100)
Companhia Aérea: TABA - Transportes Aereos da Bacia Amazonica
Situação da Companhia Aérea: Inoperante (Falida)
Primeiro voo: 03-06-1993
Configuração: Y100 Data de Entrega: 06-07-1993
Foto Registrada em : Novembro de 1994
Local: Aeroporto Internacional Gilberto Freyre (Guararapes) - Recife - SBRF / REC
Fotografo: Normando Carvalho Jr. (Airliners.net)
Os fatos mostram que o
discurso governamental é muito diferente da prática, apesar dos mesmos falarem
sistematicamente em integração da Amazônia, pouco tem feito para realmente
integrar a região. Excetuando-se alguns aeroportos da região, como Belém,
Manaus, Boa Vista e Palmas, os demais estão sucateados e precisando de
reformas. Os portos passam longe de serem chamados desta forma e as estradas
precárias falam por si.
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