O Sindicato de Guias de Turismo do Amazonas vem buscando profissionalizar o mercado no estado, promovendo ações que visam qualificar e abrir mercados para os guias da região. Porém, alguns membros do trade turístico amazonense ainda não perceberam que a vinda da Copa e das Olimpíadas para o Brasil é uma grande chance de buscarmos a profissionalização da atividade turística e elevá-la a um alto grau de importância dentro do cenário econômico regional, nacional e internacional. Há alguns anos, alguns hotéis de selva do Amazonas vem usando monitores no lugar de Guias de Turismo, o que é ilegal, uma vez que muitas destas pessoas não tem a qualificação e nem respaldo legal para a atuação; além de condições de trabalho degradantes, como quartos sem condições de higiene para pernoite de guias; e pagamentos fora dos prazos estabelecidos.
Contudo, o monitor de turismo é de suma importância para o funcionamento de locais turísticos, pois ele faz o acompanhamento mais detalhado de museus, atrações naturais e históricas, na qual o Guia de Turismo, mesmo o regional, devido a periodicidade de visita destes locais, não possui o domínio adequado para monitorar a visita. Exemplificando: o Guia de Turismo Regional ao acompanhar visitantes a uma comunidade, ao chegar no local, usará os serviços de um monitor, para valorizar a visita, trazer aspectos locais e contribuir com a sustentabilidade, inclusive este fato faz parte da componente ética do profissional Guia de Turismo.
O quê, definitivamente, não pode ocorrer, como vinha acontecendo no Amazonas, é o monitor substituir o profissional Guia de Turismo (Caso esse não exista na região, a utilização de monitores é perfeitamente compreensível, somente nestes casos!). Lembrando que a profissionalização passa pela legalidade e establecimento de parcerias, sem agirmos dentro da Lei, chegaremos a este grande momento de exposição mundial validando uma posição que sempre nos envergonhou: o da permissividade, a tolerância com a ilegalidade.
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