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sábado, 15 de setembro de 2012

Operadores surfam no crescimento da demanda!

As operadoras brasileiras de viagem faturaram R$ 9,8 bilhões em 2011, um crescimento de 29% em relação ao ano anterior, divulgou nesta quarta-feira (1º) a Associação Brasileira das Operadoras de Viagem (Braztoa). A alta foi impulsionada pela maior participação do mercado doméstico sobre o internacional, com participação de 52% nas vendas, motivadas pelas compras da classe média, diz a entidade. Foi a primeira vez que o mercado interno ultrapassou o externo em faturamento, segundo a associação.
Para este ano, contudo, a previsão é de um crescimento menor, na casa dos 10%, para R$ 10,82 bilhões, com motivos como a alta do câmbio, a crise externa e o endividamento do brasileiro comprometendo os gastos com viagens. As viagens para dentro do país continuam estimulando as vendas neste ano, disse a entidade.

"A população aproveitou o IPI baixo e eles compraram carro, compraram linha branca, e o turismo acaba ficando um pouco para depois. Mas o segundo semestre agora deve voltar. A partir de setembro em diante o resultado sempre é melhor que no primeiro semestre. Com o décimo terceiro as pessoas começam a se programar melhor e já compram a viagem de final de ano", afirmou Marco Ferraz, presidente da Braztoa.
O valor médio gasto por passageiro em viagem no país é, ainda, menor que o internacional, em torno de R$ 1.148 no ano passado, sobre R$ 2.676 para passear lá fora. Os resultados do ano passado superaram as expectativas da entidade, que era de uma alta de 15% sobre 2010. "Um fator importante foi o câmbio do ano passado, o real estava valorizado, então o brasileiro podia fazer uma viagem internacional a custos bem favoráveis. Por outro lado, a gente teve também o mercado doméstico muito forte. Ele cresceu 37%, é o primeiro ano que a gente tem com o aumento do doméstico acima do internacional, são 52% do total faturamento em doméstico, e 48% internacional", disse Ferraz.
 
De acordo com ele, neste ano o segmento doméstico também está indo muito bem. "O câmbio é lógico que deixou um pouco menos competitivo o internacional, não que não esteja competitivo, os preços ainda são muito favoráveis, mas as promoções das companhias aéreas, dos hotéis, isso ajudou muito. Há também a entrada maior da massa da classe média, a maioria está empregada e tem suas férias. Todo mundo tem que ter seus 30 dias de férias e eles colocaram o turismo na sua cesta de consumo. A primeira viagem deles é no Brasil, a segunda eles já vão alçar um segundo voo para a Argentina, que não precisa de passaporte, aí eles vão pegando o gosto", avaliou.
 
O valor médio gasto por passageiro em viagem no país é, ainda, menor que o internacional, em torno de R$ 1.148 no ano passado, sobre R$ 2.676 para passear lá fora. "Você sabe que as operadoras parcelam em até dez vezes, o que facilita muito". Ao todo, foram transportados 6 milhões de pessoas no ano passado, de acordo com a entidade. Os números foram apurados com a participação de 63 associados à época. O mercado doméstico apresentou alta de 37,4% em faturamento no ano passado, um dos destaques para o período. Em termos de passageiros transportados, a alta foi de 26,6%. O mercado internacional apresentou alta de 23% tanto em faturamento como em passageiros transportados.

Regiões
O Nordeste se destacou no ano passado, com 54% do faturamento das viagens domésticas. Em seguida vem o Sudeste (30%), Sul (12%), e Norte e Centro-Oeste, que juntas somaram 4% do faturamento do setor em 2011.
Com relação ao mercado internacional, a América do Norte liderou, com 38% do volume. A Europa representou 34% do total; a América do Sul, 15%, e a América Central, 10%. Juntas, África, Ásia e Oceania representaram 3%. "A América do Sul no ano passado teve o fenômeno do vulcão, caiu um pouco em número de passageiros, deveria ter tido um pouco mais."

Fonte: G1
 
Comentários: A participação do mercado amazônico é muito pequeno, mostrando o potencial de desenvolvimento da região e a falta de estrutura que, obviamente, desafia uma maior penetração do produto regional. Tarifas elevadas, poucos produtos estruturados, pouca promoçao conjunta e dificuldades na prestação de serviço local dificultam a comercialização das operadoras e afasta visitantes.

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