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domingo, 18 de março de 2012

Tarifas da Trip na Amazônia voltam a ser questionadas

O alto valor das tarifas praticadas pela Trip Linhas Aéreas no Amazonas voltou a ser questionado ontem na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Em reunião de comissões para discutir a recusa da empresa em transportar material biológico humano (sangue), os deputados Marcos Rotta (PMDB) e Marcelo Ramos (PSB), aproveitaram para questionar o gerente regional de aeroportos da Trip, José Geraldo Oliveira, sobre o assunto. O gerente disse que não era a área dele e prometeu encaminhar ao setor responsável. Hoje só a Trip opera com voos comerciais regulares no Estado, mas é amplamente criticada pêlos altos preços das passagens. Em 2009, a empresa obteve redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) de 25% para 7% incidente sobre o querosene e gasolina, ambos de aviação, através do decreto n° 29.263/2009. Como contrapartida, a Trip firmou um compromisso verbal com o Legislativo de melhorar o transporte para o interior e rever a tarifa. Segundo o Rotta, não há como condicionar o preço da tarifa à revogação do incentivo, porque não está previsto no decreto, além do mercado ser livre.

Fonte: http://www.jetsite.com.br/2008_v35/Noticias.aspx

Comentários: No Pará, a medida que a empresa ganhou incentivos, apesar do aumento da oferta de voos em muitas rotas, a empresa pratica tarifas muito elevadas. Na rota Belém - Altamira, por exemplo, as tarifas mais baratas estão em R$ 300,00 reais, o mesmo, praticamente, que Belém - São Paulo, Belém - Brasília e Belém - Fortaleza; para a rota Belém - Santarém as tarifas chegam a inacreditáveis R$ 850,00 reais, um absurdo, a metade de uma tarifa promocional Brasília - Barcelona (Voando TAP), por exemplo, e ainda sobra um troco. Apenas na rota Belém - Marabá encontra-se tarifas mais competitivas, na faixa de R$ 130,00. A Trip precisa rever suas tarifas para muitas cidades do interior da Amazônia, justamente onde a população é mais carente é onde se cobra mais caro, ressaltando que a empresa possui incentivos fiscais para oferecer tarifas mais baixas. De outra forma, recomendamos aos governos que suspendam os incentivos fiscais. 

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