Entre os mitos e verdades sobre o fluxo turístico paraense, nesta edição, abordaremos uma questão delicada, a união empresarial. Costuma-se dizer na área de Marketing que além dos 4Ps do Composto de Marketing (Produto, Preço, Praça e Promoção), existe um 5ºP, o de Parceria, também muito importante. Na área de turismo, especificamente, ele desempenha um papel fundamental no ganho de escala, economia de recursos, atração de fluxos turísticos, entre outros benefícios, ainda mais em tempos de crise.
Em países europeus, como Inglaterra, Espanha, Alemanha, Portugal e Espanha é muito comum a associação entre operadores ou vários deles com companhias aéreas regulares ou de vôos charters na implementação/consolidação de uma nova rota/destino turístico. Vejamos o caso de muitos clusters caribenhos, como Cuba, República Dominicana, Cancun, San Martin, entre outros, recebedores regulares destas operações.
Outro termômetro das uniões empresariais profícuas se revela nas participações em eventos/feiras turísticas em todo o mundo. Micro clusters nordestinos, como a praias da Pipa (RN) e de Porto de Galinhas (PE), possuem intensas participações nestes eventos, onde o empresariado local (operadores de passeios, hoteleiros, proprietários de bares e restaurante, Prefeitura local, entre outros) atua conjuntamente na promoção do destino, além, claro, das ações feitas oficialmente, por conta das Secretarias Estaduais de Turismo. Em 2008, quando estive presente na FIL (Feita Internacional de Lisboa) notei a intensidade com que isso acontece. Ao lado dos estandes oficiais dos seus estados, lá estavam estes micro clusters representados, promovendo seus próprios encontros comerciais.
Em nível regional, a união tem sido mais profícua no mercado emissivo, onde cias aéreas (TAM e Gol), operadores nacionais (CVC) e regionais (Mururé Turismo) tem se unido para comercializar roteiros nacionais (Fortaleza) e internacionais (Caribe). Já no sentido inverso, de promover o Destino Pará, o mesmo não tem ocorrido, muito operadores regionais alegam que a falta de participação própria nestes eventos (ABAV, Salão do Turismo, etc.) se deve a “presença no catálogo de operadores nacionais que já comercializam seus roteiros regionais”. Os resultados no mercado emissivo são muito bons, com vários vôos fretados decolando a cada temporada, contudo o mercado receptivo não tem colhido bons frutos, um bom indicativo que o comportamento empresarial não tem sido o mais adequado.
Resumos dos mitos...
Praias distantes....................................Falso!
Falta maior exploração turística do litoral.........Verdadeiro!
Falta melhor explorar nossos aspectos culturais.....Verdadeiro!
Falta de união empresarial................. ........Verdadeiro!
Em países europeus, como Inglaterra, Espanha, Alemanha, Portugal e Espanha é muito comum a associação entre operadores ou vários deles com companhias aéreas regulares ou de vôos charters na implementação/consolidação de uma nova rota/destino turístico. Vejamos o caso de muitos clusters caribenhos, como Cuba, República Dominicana, Cancun, San Martin, entre outros, recebedores regulares destas operações.
Outro termômetro das uniões empresariais profícuas se revela nas participações em eventos/feiras turísticas em todo o mundo. Micro clusters nordestinos, como a praias da Pipa (RN) e de Porto de Galinhas (PE), possuem intensas participações nestes eventos, onde o empresariado local (operadores de passeios, hoteleiros, proprietários de bares e restaurante, Prefeitura local, entre outros) atua conjuntamente na promoção do destino, além, claro, das ações feitas oficialmente, por conta das Secretarias Estaduais de Turismo. Em 2008, quando estive presente na FIL (Feita Internacional de Lisboa) notei a intensidade com que isso acontece. Ao lado dos estandes oficiais dos seus estados, lá estavam estes micro clusters representados, promovendo seus próprios encontros comerciais.
Em nível regional, a união tem sido mais profícua no mercado emissivo, onde cias aéreas (TAM e Gol), operadores nacionais (CVC) e regionais (Mururé Turismo) tem se unido para comercializar roteiros nacionais (Fortaleza) e internacionais (Caribe). Já no sentido inverso, de promover o Destino Pará, o mesmo não tem ocorrido, muito operadores regionais alegam que a falta de participação própria nestes eventos (ABAV, Salão do Turismo, etc.) se deve a “presença no catálogo de operadores nacionais que já comercializam seus roteiros regionais”. Os resultados no mercado emissivo são muito bons, com vários vôos fretados decolando a cada temporada, contudo o mercado receptivo não tem colhido bons frutos, um bom indicativo que o comportamento empresarial não tem sido o mais adequado.
Resumos dos mitos...
Praias distantes....................................Falso!
Falta maior exploração turística do litoral.........Verdadeiro!
Falta melhor explorar nossos aspectos culturais.....Verdadeiro!
Falta de união empresarial................. ........Verdadeiro!