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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Turismo Rodoviário no Pará e os velhos problemas!

O Turismo Rodoviário em Belém e em alguns pontos do litoral paraense é uma realidade, tanto de empresas locais quanto de fora do estado. Anualmente, centenas de serviços locais e nacionais movimentam milhares de veículos de turismo, principalmente na região nordeste do Pará, que se estende da Região Metropolitana de Belém até o polo turístico da Amazônia Atlântica. Tanto empresas regulares, credenciadas no Cadastur do Ministério do Turismo, como irregulares, com veículos de diversos tamanhos, atendem centenas de viajantes diariamente. Somente no Aeroporto Internacional de Belém, por exemplo, mais de 70 veículos de diversos tipos e tamanhos passam diariamente, exigindo uma melhor oferta de infraestrutura turística. Nos pontos turísticos, nas praias, restaurantes, entre outros pontos, precisam se adequar a crescente demanda deste tipo de turismo. Vamos a alguns registros:

No Feliz Lusitânia, na Cidade Velha em Belém, há um espaço não oficial para estacionamento de veículos de turismo.

Apesar de alguns veículos de turismo possuírem adaptação parcial para cadeirantes, nas atrações nem áreas específicas para desembarque são encontradas.

Em vários períodos do ano, é comum encontrar em Belém serviços privativos, escolares e excursões nacionais utilizando os espaços turísticos de Belém com nenhum estrutura para atender a demanda.

Num dos principais pontos turísticos da capital paraense, a Feira do Ver-o-peso, veículos de turismo precisam fechar parte das vias locais para poder embarcar e desembarcar turistas, causando transtornos de trânsito na área da feira, sem contar as inúmeras multas aplicadas pela Semob - Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.  

No complexo da Estação das Docas, onde há um espaço para eventos, não existe qualquer tipo de facilidade para veículos de turismo. Turistas desembarcam pelas calçadas, sem cobertura ou qualquer tipo de acesso facilitado.


Na área central de Belém, em períodos de grandes eventos, como o Círio de Nazaré, é comum encontrar dezenas de veículos de turismo nas principais atrações.

A melhoria das estradas nacionais, de acesso ao Pará, como a Belém - Brasília, a BR 010; e a Pará - Maranhão, BR 316; tem atraído muitos grupos rodoviários a Belém.

Em Salinópolis, no nordeste paraense, em muitos fins de semana de feriados e durante as férias, centenas de ônibus de diversos pontos do estado do Pará e de outros estados, como Maranhão e Tocantins, são vistos na região.

Em apenas um único fim de semana, fora de temporada, podemos verificar várias excursões de empresas regulares e irregulares ao litoral paraense.

O poder público, tanto estadual quanto municipal, precisa estar atento a este tipo de turismo tanto para questões de ordenamento, estatística e em tempos de crise fiscal, para arrecadação de impostos e taxas para a manutenção da infra estrutura turística. Por exemplo, em Salinópolis, se a prefeitura cobrasse R$ 100,00 por ônibus que visitasse o município durante as férias, teria um caixa extra de mais de R$ 100.000,00 mil reais para ações futuras de melhoria no município, como a duplicação do acesso a praia do Atalaia, reconstrução da pracinha, da região do laguinho, entre outros. 

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