Ao longo dos últimos anos, houve muitas tentativas de resgatar o Centro Histórico de Belém, principalmente, o perímetro conhecido como Cidade Velha. Após os projetos da Secult, denominados genericamente de Feliz Lusitânia, iniciados no final da década de 1990, envolveram o resgaste histórico de prédios e monumentos históricos, com destaque para o Forte do Presépio, Igreja de Santo Alexandre, Casa das Onze Janelas, Corveta Solimões e mais recentemente a Catedral Metropolitana de Belém. Estas atrações estão inseridas em vários roteiros de operadores locais e na maioria das agendas dos visitantes da cidade de Belém. Porém, grande parte dos monumentos, igrejas e casarios estão fora dos roteiros tradicionais, sobretudo pela inviabilidade técnica da entrada de veículos de turismo em algumas destas atrações, insegurança e má conservação de algumas atrações.
Contudo alguns projetos tentaram estabelecer novas formas de inserir parte destas atrações da Cidade Velha em novas formas de exploração, principalmente, em roteiros turísticos, pedagógicos e de interesse específico:
O Circuito Landi foi um dos primeiros projetos a tentar resgatar a Cidade Velha, em circuitos temáticos, com foco nos prédios históricos construídos ou reformados pelo famoso arquiteto italiano.
O projeto possuía circuitos públicos e escolares.
O Projeto mais recente foi da Universidade Federal do Pará por meio da Faculdade de Geografia e Cartografia, cujo roteiros produzidos pelos alunos contemplaram grane parte dos prédios históricos da Cidade Velha.
Os circuitos foram realizados várias vezes, com foco na educação patrimonial.
O projeto teve vários parceiros públicos e poucos privados.
Ambos os projetos tiveram iniciativas louváveis, contudo falharam a não entregar em maior grau os parceiros privados nos projetos, tornando-os de fato um produto turístico, afinal a comercialização dos roteiros e subprodutos destas iniciativas ficariam a cargo da iniciativa privada. Operadores turísticos locais e nacionais, guias de turismo e agências de viagens pouco participação dos projetos.
No caso do Projeto Landi, houve uma maior participação dos Agentes de Viagens e Guias de Turismo, o que provocou uma inserção das informações coletadas durante os treinamentos nos roteiros operados até os dias atuais; já nos roteiros Geo-turísticos, a pouca participação do trade turísticos não trouxe o mesmo resultado.
Ressaltamos que os extensos resultados produzidos por estes dois projetos estão disponíveis para serem aproveitados em futuras ações neste importante bairro do centro de Belém.
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