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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Cruzeiros, falta infraestrutura no Brasil!

Caros leitores, muito interessante o posicionamento da Royal Caribbean acerca da infraestrutura dos portos brasileiros. Quantas oportunidades de geração de emprego e renda estamos perdendo por causa da falta de investimentos. Enquando alguns governos perdem tempo tentando encontra culpados para as suas dificuldades, poucos investem para reverter a situação. Segue o post:

Na última terça-feira, em um hotel em São Paulo, Lisa Bauer, vice-presidente global da Royal Caribbean e Ricardo Amaral, vice-presidente para América Latina e Brasil, se reuniram com a imprensa local em uma coletiva para tratar das novidades de sua empresa e do mercado brasileiro em geral. Entre os vários assuntos abordados, a infra-estrutura dos portos nacionais foi tema de destaque e veio à tona após uma pergunta sobre diversidade dos roteiros da companhia. Questionado sobre escalas no norte do país, Ricardo Amaral foi enfático ao dizer que sua empresa tem interesse em diversificar suas rotas e incluir escalas em outras cidades, mesmo de outras regiões, mas o que faz com que isso não aconteça é a infra-estrutura deficitária dos portos do país.

Como exemplo, citando a região Norte (Aqui seria região Nordeste), o executivo citou a primeira temporada do Splendour na América do Sul, a 2000/2001, quando o navio ainda novo, veio de Miami para o Brasil. Sua primeira escala no país foi em São Luís, capital do estado do Maranhão, no dia 15 de Dezembro de 2000. Segundo Amaral, neste dia, o navio por pouco não seguiu viagem por conta da maré na cidade, que ficou bem próxima de impedir que o Splendour seguisse seu cruzeiro posicional que terminaria em Santos no dia 23 daquele ano.

A título de curiosidade, nesta mesma temporada o Splendour, a 2000/2001 realizou escalas em cidades que já não são mais encontradas nos roteiros dos navios: além de São Luís, o navio escalou Florianópolis e Porto Seguro. Além da infra-estrutura problemática, outro problema dos portos brasileiros lembrado por Amaral foi o valor das taxas cobradas por estes, que além de abusivas, não estão nem próximas de corresponder ao serviço oferecido aos navios. Esses dois tópicos são os principais motivos para a limitação dos roteiros e mesmo da oferta na região, segundo ele, que também preside a ABREMAR.

Limitação da oferta, que é exemplificada pelas próximas temporadas da Royal Caribbean na região, que terão novamente só o Splendour of the Seas, realizando os cruzeiros destinados ao mercado brasileiro.
Fonte: Texto e Imagens (©) Copyright Daniel Capella, via blog World Cruises!

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