Os benefícios trazidos por Belo Monte são incontestáveis, mais energia para o país (os recentes apagões mostram a urgência das obras), geração de emprego, mas opções de voos para a região, a recente melhoria da infra estrutura aeroportuária e mais investimentos estaduais na área. Contudo, as tragédias sociais tem se repetido a um ritmo alarmante: depredação de canteiro de obras, funcionários em regime de confinamento, visitas restritas a parentes, violência, protestos, pedidos exorbitantes de indíos e comunidades, sem contar a falta de luz e as condições precárias em que milhares de pessoas estão vivendo.
Os Governos Federal (principalmente, uma vez que a obra é desta esfera) e Estadual precisam dar mais atenção a área, pois a obra, no meio da Amazônia, que era para ser um exemplo de sustentabilidade, esta mais parecida com um caos social e ambiental. Interessante notar que os exemplos de como não era para ser feito são antigos (Tucuruí, São Francisco, etc.) e recentes (Jirau e Santo Antônio), mas muitos governos ainda não aprenderam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário