Ancorou em Belém nesta quarta-feira (8) o navio Aída, que trouxe ao Pará 1,2 mil turistas alemães e permanece na capital paraense até quinta-feira (9). O roteiro de visitação inclui os principais atrativos da cidade, como a Estação das Docas, Teatro da Paz, Complexo Feliz Lusitânia, Museu Paraense Emílio Goeldi e Ver-o-Peso. O Aída é um dos 25 navios da temporada de cruzeiros que chegam ao Pará de outubro de 2011 a maio deste ano, com uma estimativa de trazer ao Estado 20 mil turistas. O diretor da Amazon Incoming Service, João Ribeiro, informa que o Estado recebeu em janeiro quatro navios, somando 3,8 mil turistas. Em fevereiro chegam mais seis navios, com 5,5 mil, visitantes, e em março a previsão é que atraquem em Belém quatro navios, com 4,1 mil. Em abril dois navios chegam a Belém, com 2,6 mil turistas, e em maio um navio, com 200. Segundo ele houve um aumento de 50% no número de cruzeiros no Estado. Em pleno Carnaval, Belém receberá o maior número de navios, seis no total, que somam 5,5 mil turistas. Os principais pontos desses desembarques acontecem em Icoaraci, Belém e Santarém (Alter-do-Chão). Entre os navios que aportam nesse período estão o Astor, com 700 turistas europeus, que chega a Belém dia 19 deste mês. Segundo relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abrmar), a temporada 2011/ 2012 trará ao Brasil cerca de 894,8 mil turistas. Na temporada passada, esses visitantes deixaram nos portos e nas cidades brasileiras cerca de R$ 522,5 milhões. Os segmentos que mais lucraram foram comércio varejista, alimentos e bebidas e transporte.
Texto: Benigna Soares - Paratur: turismoparaense@gmail.com / benignasoares@globo.com
Comentários: o crescimento do fluxo turístico de cruzeiros marítimos mostra que nossos operadores tem conseguido capitar mais operações, apesar das más condições de recepção portuária atual, não somente de Belém e Alter do Chão, mas também de Paritins, Manaus e Macapá, que são as principais cidades de parada dos cruzeiros que navegam ao longo do rio Amazonas. Precisamos de investimentos urgentes na área portuária das cidades de Belém e Alter do Chão para atender dignamente os cruzeiristas e os turistas que viajam para o Marajó e Oriximiná, por exemplo.
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