A Ilha do Mosqueiro, também conhecida como a "bucólica", é uma das principais ilhas turísticas localizadas na foz do rio Amazonas, com mais de 10 praias fluviais de água doce, cuja principal característica é a formação de ondas durante as marés altas, a ilha, desde o período da borracha, vem sendo explorada como uma instância de lazer e entretenimento muito popular. O acesso a região foi bastante facilitado a partir da construção da ponte Sebastião de Oliveira (localizada no sul da ilha, no limite com o município de Santa Bárbara) e, hoje, a ilha configura entre os principais destinos e produtos turísticos da capital paraense, fato que não tem sido acompanhado por investimentos públicos na ilha, a falta de gestão administrativa é visível por todo lado (este final de semana, 16/3/24, estive a passeio a ilha):
1.Invasões de terra: na região do entorno do pórtico, há invasões para todos os lados, bairros inteiros podem ser vistos a partir da estrada, desmatamento e muito lixo tornam a visão de chegada a ilha uma decepção.
2.Pórtico caindo aos pedaços: quem passa pelo pórtico de entrada se pergunta "e se cair algum daqueles pedaços de madeira?". Uma insegurança total, dezenas de pedaços do pórtico já caíram e muitos estão pendurados.
3.Orla do Marauh e Estrada do Caruara: a falta de investimentos e abandono são perceptíveis por toda a ilha, na praia do Marauh, por exemplo, o que seria a nova orla com "verba garantida" não passou de um pequeno muro que agora atrapalha o acesso das pessoas a praia, além de deixar o local com uma vista horrorosa. A estrada do Caruara é muito estreita, mal circulam dois veículos lado a lado, muitos buracos e o asfalto de péssima qualidade, deixando a viagem dos visitantes bastante desconfortável.
4.Avenida Beira Mar: circular pela avenida Beira Mar em Mosqueiro, em si, já é um passeio, pois seguimos margeando a grande baía de Marajó e de onde podemos observar trechos do Marajó e de ilhas mais próximas a Belém, como o norte da ilha de Cotijuba, mas há mais de 5 anos dois trechos da orla estão interditados e sem previsão de liberação. Já faz tanto tempo que no Google Maps conseguimos avistar as barreiras que interditam uma parte da orla.
A população local sobre, o setor de turismo, lazer e entretenimento também sobre... Mosqueiro está precisando de um choque de gestão e investimentos, assim como ocorre em Salinas... o jeito que está, Mosqueiro pede SOCORRO!