A ABAV 2012 segundo os blogueiros do Panrotas: "Distribuindo Viagens" (http://blog.panrotas.com.br/distribuindoviagens/) e "Previnindo" (http://blog.panrotas.com.br/prevenindo/), com comentários sobre as minhas impressões:
- a qualidade superou e muito qualquer avaliação de quantidade (que como surpresa positiva de todos, também a quantidade superou as expectativas, com mais de 26 mil participantes, para dizer só sobre o número de participantes);
- com os olhos de sempre como agente de turismo, e hoje somados aos olhos críticos de advogado, e advogado do setor, incontestável que a Feira tinha mais espaço, mais conforto, mais NEGÓCIOS. Isso mesmo, percebeu-se que não se tratava de pura distribuição de material, mas de muita gente conversando e de muitas tratativas comerciais;
Comentários: realmente a qualidade tem que ser o foco e não a quantidade, tudo bem que quanto mais gente saber melhor, mas a busca de uma participação mais efetiva de cada um na feira é muito positiva. Com o foco também nos negócios a Feira das Américas ganha também uma dimensão mais pragmática, ou seja, não quero apenas pegar um cartão, porque não sentar logo a mesa e fazer negócios?
Vila do Saber: Contrariando algumas expectativas pessimistas, foi um absoluto sucesso, salas cheias, público interessado, painelistas motivados e felizes de estarem ali, além de organização impecável. Os temas apresentaram um ecletismo digno de uma associação como a ABAV, que congrega desde microempresários até grandes operadoras e mega agências de viagens corporativas. Teve tema pra todo mundo. O que pode melhorar: a acústica e o tamanho das salas.
Comentários: As salas eram muito pequenas, talvez a organização não esperasse tanta gente, mas as palestras estavam lotadas, muita gente aproveitando para conhecer, se informar, discutir e fechar negócios, já que muitos palestrantes eram também representantes de empresas.
Riocentro: Apesar de bem refrigerado, merece uma repaginada geral, interna e externa. Os banheiros parecem de rodoviária, sujos e mal conservados, incompatíveis com um centro de convenções de uma cidade olímpica. O serviço de estacionamento é sofrível. O que pode melhorar: quase tudo…mas agora o foco é o Anhembi.
Comentários: O Rio de Janeiro, após acolher por tantos anos a ABAV (10 anos), fez um processo que devemos estar atento em todas as cidades brasileiras, se tornou inviável para o próprio evento. Hotelaria caríssima e concentrada a quilômetros do Centro de Convenções (100 ônibus por dia para a operação de transporte); custo dos serviços elevadíssimos (cobraram 100 reais de taxi de uma passageira do Aeroporto do Galeão para o Centro de Convenções), sem falar a alimentação no local do evento, com pouca oferta e preços maiores que de shopping center; entre outros. O Rio de Janeiro esta tão restrito em termos de custo que tornou inviável a participação de muitos agentes e os que puderam vir, ficaram pouco tempo.
Tendências da Feira de Turismo das Américas, segundo Luis Vabo:
Estandes cooperados: O Business Center ABAV Panrotas, o Espaço Abracorp, o estande cooperado do FOHB e o de Microempresários, entre outros, serão reproduzidos e ampliados, permitindo que mais expositores participem do evento.
Participação dos estados: Com estandes bonitos, bem decorados e criativos, os estados continuarão peça importante no sucesso da feira.
Mercado corporativo: O mercado de gestão de viagens corporativas ocupará um espaço crescente nas próximas edições da feira e do congresso da ABAV, ajudando a ABAV a operar o resgate da importância e grandiosidade do evento.
Estandes de agências: Seja OTA (On Line Travel Agency) ou agência tradicional, seja operadora, consolidadora ou corporativa, as agências de viagens participarão da feira também como expositores. Faz todo o sentido e é muito bem vindo para custear a produção do evento e estimular a participação de todos.
Delegações estrangeiras: Continuarão a investir na feira da ABAV, buscando atrair uma parte do mercado da classe média emergente do Brasil.
Fim dos folhetos, brindes e bolsas: Poucos expositores entregaram brindes este ano, alguns ainda entregaram folhetos e brochuras e, por isso, muito menos agentes circularam com malas, carrinhos ou com bolsas lotadas de papéis. Uma evolução comportamental muito importante, que mostra uma tendência “paperless” nos negócios de viagens e turismo também no Brasil.
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