Precisamos reagir, novos players estão entrando no jogo e, aos poucos, nossa pouca competitividade ainda diminui mais. Vamos ao exemplo do Ceará, que projeta um dos melhores portos para receber cruzeiros do Nordeste do Brasil:
Um dos mercados do turismo nacional que mais ganha evidência, o segmento de cruzeiros tende a mais que triplicar o número de viagens em Fortaleza, após o funcionamento do terminal de passageiros do Porto do Mucuripe. Segundo o engenheiro da Companhia Docas do Ceará, Raimundo José, em 2010, a Capital recebeu 43 escalas de navios desse tipo, quantidade que, segundo estima, saltará para 150 anuais com o novo equipamento.
Ele informou, ainda, que o terminal deve incrementar a receita do porto com cargas e passageiros em 30%. "É uma estrutura que movimenta a economia, gera empregos. Para se ter uma noção, o Brasil movimentou R$ 290 milhões só com abastecimentos de navios nos portos no ano passado. A embarcação chega e acaba sendo conveniente abastecer no local. A cidade portuária só ganha. Há ainda os gastos dos consumidores, as taxas portuários", enumera.
Ele informou, ainda, que o terminal deve incrementar a receita do porto com cargas e passageiros em 30%. "É uma estrutura que movimenta a economia, gera empregos. Para se ter uma noção, o Brasil movimentou R$ 290 milhões só com abastecimentos de navios nos portos no ano passado. A embarcação chega e acaba sendo conveniente abastecer no local. A cidade portuária só ganha. Há ainda os gastos dos consumidores, as taxas portuários", enumera.
Debate
Em audiência pública realizada ontem, representantes da Docas, Semace (Secretaria Estadual do Meio Ambiente), da empresa catarinense Caruso Jr - que venceu a licitação para realizar o EIA/Rima (Estudo de Impactos Ambientais) do projeto - e de comunidades da região do Mucuripe debateram sobre os efeitos econômicos, sociais e ecológicos que a ampliação do porto trará. Conforme o diretor técnico da Caruso, João Teixeira, o levantamento abrangeu possíveis consequências na fauna, vegetação, geologia e recursos hídricos, além dos impactos na vida da população que vive nos arredores do empreendimento naval.
Licença prévia
Conforme Ervânia Guerra, assessora técnica da Semace, no próximo dia 29, haverá uma reunião do Coema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), à qual será submetido o parecer técnico pela Semace após a reunião de ontem. A expectativa, segundo ela, é de que, se tudo estiver em conformidade com as exigências dos órgãos, no início do outubro, a Licença Prévia deve ser liberada. O presidente da Companhia Docas, Paulo André Holanda, lamentou o atraso no cronograma, "por questões no processo judicial" e ressaltou a necessidade de Fortaleza ter um equipamento como esse, para fortalecer a cadeia turística da Capital. Ele frisou, ainda, que o terminal "só trará benefícios a todos os envolvidos", sem prejudicar a comunidade pesqueira que habita a região.
Conforme Ervânia Guerra, assessora técnica da Semace, no próximo dia 29, haverá uma reunião do Coema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), à qual será submetido o parecer técnico pela Semace após a reunião de ontem. A expectativa, segundo ela, é de que, se tudo estiver em conformidade com as exigências dos órgãos, no início do outubro, a Licença Prévia deve ser liberada. O presidente da Companhia Docas, Paulo André Holanda, lamentou o atraso no cronograma, "por questões no processo judicial" e ressaltou a necessidade de Fortaleza ter um equipamento como esse, para fortalecer a cadeia turística da Capital. Ele frisou, ainda, que o terminal "só trará benefícios a todos os envolvidos", sem prejudicar a comunidade pesqueira que habita a região.
Imagens e Texto (©) Copyright Diário do Nordeste. Via www.worldcruises.blogspot.com
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