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domingo, 30 de março de 2014

Festival do Chocolate e Flor Pará 2014!

Vem aí mais uma edição do maior festiva de chocolate e flores da Amazônia: II Festival do Chocolate e Cacau e  Flor Pará. Os eventos, simultâneos, ocorrem no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia. Mais informações em: www.festivaldochocolate.com. Eventos de encher os olhos e o paladar. Participe!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pós-Graduação 2014 - Turismo Sustentável!

Aos que desejam continuar seus estudos ou vir para Amazônia, segue uma opção interessante de especialização lato sensu em Turismo Sustentável na Amazônia: Ecoturismo e Turismo Rural: 
  1. Pós-Graduação 2014. Faculdade Integrada Brasil Amazônia.

    Objetivo
    Propiciar a formação de profissionais na área do turismo, entendendo esse como propulsor do desenvolvimento local, por meio da fomentação e qualificação d...os produtos turísticos; da diversificação da oferta turística; da estruturação dos destinos turísticos; e do aumento da inserção competitiva do produto turístico amazônico no mercado internacional.

    Carga Horária: 420h
    Nº de Vagas: 40

    Inscrições
    Local: secretaria da Pós-Graduação.
    Documentos: cópia do diploma de graduação; CPF; RG; e comprovante de residência.
    Apresentar também duas fotos 3 X 4.

    Investimento
    Taxa de inscrição R$ 80,00
    Mensalidades: 14 de R$ 335,00*

    *Desconto de R$ 85,00 se pagar até o dia 10 de cada mês: R$ 250,00

    Horário de aula
    Sábado: das 8 às 12h e das 14 às 18h;
    Domingo consecutivo: das 8 às 12h;
    Sábado seguinte: das 8 às 12h e das 14 às 18h.
    Público-alvo: Graduados das Ciências em Geral – Humanas, Naturais, Educação

Parintins ganha voos adicionais para o festival!

Um dos maiores festivais folclóricos do Brasil e da Amazônia, em Parintins, ganhará um reforço nas ligações aéreas para atender a demanda turística no período. A Azul acaba de anunciar voos extras entre Manaus e Parintins, facilitando os deslocamentos turísticos para a região. O festival reuni milhares de visitantes do Brasil e do mundo:

Aviação , Todas as operações extras serão realizadas com as aeronaves Embraer 190/195
Todas as operações extras serão realizadas com as aeronaves Embraer 190/195

A Azul vai ampliar a oferta de voos entre Manaus e a cidade de Parintins, no interior do Amazonas, durante a realização do tradicional Festival Folclórico do município, entre os dias 25 e 30 de junho. A companhia também terá voos extras para o trecho Campinas-Manaus nos dias 25 de junho e 1º de julho. Os pedidos foram aprovados pela Anac.

“O Festival Folclórico de Parintins é uma das manifestações culturais mais importantes do País e os voos extras darão a oportunidade para que mais pessoas conheçam o evento”, disse o diretor de Planejamento e Alianças da Azul, Marcelo Bento. A competição entre os bois Caprichoso e Garantido, é realizada durante três noites no Bumbódromo da cidade e apresenta a história, lendas e costumes da região.

Todas as operações extras serão realizadas com as aeronaves Embraer 190/195, que transportam até 118 passageiros e operam regularmente a rota entre Campinas e Manaus. Os voos regulares entre Manaus e Parintins são feitos com aeronaves modelo ATR 72-500. 

Fonte: Panrotas.

Europa a partir de US$ 799,00!

Voar para a Europa, via Lisboa, a partir de Belém e Manaus esta ainda melhor. Além do voo direto, aproximadamente 7 horas, as tarifas estão ótimas, a partir de US$ 799,00 dólares + taxas. Consulte seu agente de viagens! Mais informações em: http://enjoytours.com.br.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Regras de Entrada na Europa!


Caros viajantes, com a estréia do voo para Lisboa e as diversas possibilidades de viagens no continente europeu, não custa lembrar das novas regras de entrada e circulação válidas desde 2013: 

Em consequência da publicação no dia 29 de junho de 2013 no Diario Oficial da União Européia (EU) do Regulamento Nº 610/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de junho de 2013, que modifica, entre outros, o Regulamento (CE) nº 562/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, pelo que se estabelece um "Código comunitário de normas para a passagem por fronteiras" (Código de Fronteiras Schengen) e o Convênio de Aplicação do Acordo Schengen, a partir de 19 de julho de 2013, entra em vigor a seguinte alteração quanto à VALIDADE DO DOCUMENTO DE VIAGEM em todas as Unidades de Extrangeiros e Fronteiras de territórios Schengen. 

Para autorizar a entrada no posto fronteiriço, o documento de viagem válido (normalmente passaporte) deve reunir os seguintes requisitos no que respeita a sua vigência:

a) ter validade de mínimo três meses posteriores à data prevista de partida, saída ou abandono do território dos Estados membros;

b) ter sido expedido dentro dos dez anos anteriores.

O anterior será aplicado a todas as nacionalidades exceto aos nacionais de países Schengen:

A partir de 19 de Julho de 2013, o regulamento obriga que qualquer cidadão brasileiro tenha passaporte válido pelo menos 3 meses a contar do último dia de permanência previsto dentro do espaço Schengen.

Fonte: Abreu Turismo Brasil, disponível em http://www.abreutur.com.br/Alteracao_Documentos-1326.aspx

Os fusos horários do Brasil e da Amazônia

No Brasil tudo pode mudar, dependendo dos empenhos políticos, desta vez o que mudou foi o fuso horário, como é um tema que ainda causa uma certa confusão, principalmente para quem visita a Amazônia, com três horários diferentes, então vamos ao mapa para entender melhor este imenso Brasil.

(Clique para ampliar)

Brasil: O Brasil sempre possuiu 4 horários (fusos) diferentes, contudo o mais comentado é o oficial, de Brasília, que muda durante o verão, entre outubro e fevereiro. A maior variação de horas esta na Amazônia, que possui três horários diferentes. Então vamos lá as mudanças recentes:

Fuso 1 - Uma hora a mais em relação a Brasília: Os pontos em amarelo à direita, entre elas, o arquipélago de Fernando de Noronha, pertencente ao estado de Pernambuco, possuem uma hora mais em relação a Brasília. 

Fuso 2 - Horário Oficial de Brasília: a maior parte do Brasil esta nesta aérea, com destaque em bege. Na Amazônia, o Pará foi unificado, pois a região oeste do estado tinha uma hora a menos em relação a capital, Belém. Desta forma, os estados do Pará e Amapá estão inteiramente inseridos nesta área.

Fuso 3 - Uma hora a menos em relação a Brasília: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul; na Amazônia, Rondônia, grande parte do Amazonas e Roraima estão nesta aérea em verde.

Fuso 4 - Duas horas a menos em relação a Brasília: a parte sudoeste do estado do Amazonas e o estado do Acre, com destaque em vermelho. 

Ainda ficou confuso, segue um exemplo: supondo-se que em Brasília seja 17h, em Fernando de Noronha será 18h, em Belém,  17h; em Manaus, 16h; e no Acre, 15h.

Belém, hub da TAM!

O foto abaixo tem vários significados, para os amantes da aviação, uma pintura; para os estudiosos da área de transportes, como eu, um novo momento na oferta e demanda turísticas no estado do Pará. No registro abaixo, as seis posições de parada em frente ao terminal estão dominadas pela TAM, são cinco A320 e um Boeing 767, conectando diversos destinos nacionais e internacionais - Miami, Fortaleza, Macapá, Marabá, Santarém, Brasília, entre outros; tornando Belém um verdadeiro hub (centro de conexões).

Este novo momento é fruto da reformulação da malha promovida pela TAM para conectar o novo voo internacional Belém - Miami - Belém, nos Estados Unidos; além do crescimento acentuado da demanda de passageiros no Aeroporto Internacional de Belém ocorrida nos últimos meses. Segundo dados da Infraero (2013 e 2014, disponíveis em www.infraero.gov.br), Belém teve um crescimento excepcional no início de 2014. Vejamos os dados compilados pelo blog UZ7 (www.uz7spotting.blogspot.com):  

Passageiros totais:
Passageiros  Janeiro-Fevereiro 2014: 612.487
Passageiros Janeiro-Fevereiro 2013: 504.366
Variação: + 21,43%

Passageiros em fevereiro:
Passageiros em Fevereiro/2014: 278.176

Passageiros em Fevereiro/2013: 220.395
Variação: + 26,22%

Passageiros internacionais:
Passageiros Internacionais em Fevereiro/2014: 5.884
Passageiros Internacionais em Fevereiro/2013: 3.604
Variação: + 63,26%

* Se continuarmos neste ritmo, o número de passageiros no Aeroporto Internacional de Belém deve atingir a marca histórica de 4 milhões de passageiros, sendo aproximadamente 100 mil internacionais, também um recorde.
Na foto, da esquerda para a direita, cinco Airbus A320 procedentes de Marabá, Macapá, Brasília, Santarém e Fortaleza; e na ponta direita, o Boeing 767 sendo preparado para voo de retorno a Miami. Hub da TAM.

Foto: Comunidade Facebook Aeroporto Internacional de Belém, https://www.facebook.com/aeroportointernacionaldebelem/photos/a.259191204160597.63685.131024363643949/623281087751605/?type=1&theater

terça-feira, 18 de março de 2014

Receitas extras: pegadinhas para os passageiros?

Pegadinha é um termo nacional para designar algo que parece o que não é, ou seja, um engano, uma surpresa, muitas vezes descoberta somente na hora da execução do serviço. Comercialmente, pode vir como venda casada, taxas adicionais e coberturas não fornecidas. A tendência não é nova, foi iniciada pelas companhias low costs, há mais de 10 anos, quando passaram a cobrar todos os serviços de forma separada. A conta sempre ficava maior que o anunciado. Tarifa + taxa de cartão + taxa de embarque + mala despachada + conveniência... ufa e tudo mais que era possível cobrar. A demanda se adaptou e alguns governos obrigaram as companhais aéreas a serem mais transparentes, após lesarem milhares de passageiros.

Recentemente, no Brasil, as companhias nacionais foram obrigadas a mudar seus sites, pois estavam "empurrando" seguro de viagem para os passageiros de forma automática, a opção de compra já vinha pré-selecionada e somada ao preço da passagem, uma clara configuração de venda casada - o campo para desmarcar a opção do seguro nem sempre ficava claro, induzindo o passageiro a erro. 

Contudo as taxas extras tem se disseminado por todo a cadeia da oferta turística, objetivando adaptar os produtos básicos das empresas aos diferentes perfis de clientes e a aumentar as receitas das empresas, porém o processo não tem sido feito de forma transparente, gerando muitas reclamações entres próprios membros da oferta e com os clientes. Entre as locadoras de veículos, por exemplo, o seguro que era total, agora, vem com uma co-participação, mas total não quer dizer tudo? Pelo manos não para as locadoras. Nos Estados Unidos, ao chegar nos aeroportos, as opções de serviços adicionais são tantas e o "terror" para comprá-las que o carro alugado baratinho no Brasil chega a encarecer mais de 50%, sem esquecer os 10% da taxa de serviço cobrada no aeroporto.

Ainda no mercado internacional, a relação entre a Decolar e American Airliners recuou após a companhia americana acusar a empresa argentina de subfaturar as passagens, atraindo compradores e cobrando taxas extras na hora da emissão. Neste cenário, as companhias aéreas também não tem sido transparentes, pois muitas publicam em seus sites tarifas baixas e no processo de venda adicionam taxas de segurança, combustível, entre outras, encarecendo os bilhetes em mais de 50%. 

Adicionalmente, segue uma reportagem do The Wall Street Journal sobre o tema, que promete ainda gerar muitas discussões. Porém um aspecto esta claro, a oferta turística deve caminhar no sentido da transparência, de forma a não comprometer a experiência turística: 

Por SCOTT MCCARTNEY - The Wall Street Journal
Será que as companhias aéreas e hotéis ultrapassaram os limites na cobrança de tarifas extras?
Considere o seguinte:
• Fazer o check-in na recepção do hotel antes da hora marcada, quando seu quarto já está pronto, pode custar até US$ 50.
• Comprar passagens nos sites de algumas companhias aéreas pode incluir uma tarifa de "reserva eletrônica" de pelo menos US$ 10.
• Levar um animal de estimação pequeno embaixo de seu assento no avião pode custar até US$ 250 numa viagem de ida e volta.
• Despachar uma mala com excesso de peso e tamanho pode custar até US$ 800 numa viagem de ida e volta.
Além disso, há situações incríveis como esta: para que você consiga um reembolso da Spirit Airlines pelas roupas que teve que comprar por causa de extravios de bagagem, precisa enviar a roupa suja para a companhia aérea. E o custo de envio da roupa é por sua conta.
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Joel Christian veste a bermuda de praia que comprou depois que a Spirit Airlines extraviou sua bagagem em um voo para o Caribe. Para ser reembolsado pela companhia aérea, ele teve que pagar para enviar a bermuda pelo correio.
É uma estratégia para tirar dinheiro do consumidor aos poucos, diz Joel Christian, de Austin, Texas, que teve que enviar uma bermuda, um maiô, uma saída de praia, um vestido e um par de sandálias que ele e sua esposa compararam depois que a companhia aérea se esqueceu de despachar a bagagem do casal em um voo para o Caribe. Para obter um reembolso de US$ 531,75, ele pagou cerca de US$ 20 para cobrir o custo da remessa. "Não fui eu que perdi minha bagagem e ainda sou obrigado a pagar do próprio bolso para enviar as roupas?", reclama Christian.
Para Christian, a exigência de enviar as roupas foi criada para desencorajar os clientes a solicitar um reembolso. Muitas pessoas simplesmente preferem ficar com as roupas e evitar a dor de cabeça e os custos de envio. A Spirit afirma que reembolsa "gastos temporários" em casos de extravios de bagagem, como roupas e produtos de higiene pessoal, mas não considera o custo de envio na fórmula de reembolso. A companhia aérea informou que doa as roupas devolvidas a grupos comunitários locais na Flórida, onde está sediada, e vende parte delas a uma empresa que compra itens diversos. A companhia se recusou a responder outras perguntas sobre esta política e outras tarifas extras.
Essas tarifas adicionais podem fazer a diferença entre lucro ou prejuízo para muitos hotéis e companhias aéreas. Hoje, consumidores no mundo inteiro podem comparar preços com apenas alguns cliques de mouse. Por isso, companhias aéreas, hotéis e empresas de locação de automóveis tentam publicar tarifas baixas para atrair reservas on-line e, para compensar, inserem tarifas adicionais.
No ano passado, os hotéis arrecadaram um total estimado em US$ 2,1 bilhões em taxas extras, de acordo com o Centro Tisch de Gestão de Hospitalidade, Turismo e Esportes da Universidade de Nova York. Isso representa um aumento de 6% em relação a 2012, diz Bjorn Hanson, diretor do Centro Tisch, causado por novas tarifas adicionais, preços mais altos e um ligeiro aumento na demanda.
Entre as cobranças criadas recentemente estão o pagamento de estacionamento a céu aberto e sem segurança em hotéis. Em Las Vegas e outros destinos, alguns hotéis têm adotado taxas de check-in antecipado para os clientes que chegam antes do horário designado e querem ter acesso ao quarto quando este está disponível. O Caesars Palace cobra US$ 25 ou mais para check-in antecipado e alertam os clientes sobre a tarifa apenas uma vez, quando eles informam o hotel sobre seu horário de chegada pelo website. Representantes do Caesars não quiseram comentar.
O MGM Resorts International informa que seus hotéis de desconto, como o Circus Circus, cobram tarifas de US$ 10 a US$ 30 para check-in antecipado. Os preços sobem de acordo com o horário de chegada e são mais altos nos fins de semana, quando há mais movimento e as diárias são mais caras. "Eles operam com um tipo de margem que os obriga a cobrar", diz a porta-voz do MGM, Mary Hynes.
As companhias aéreas cobraram US$ 6,1 bilhões em taxas de bagagem e mudanças de reserva nos 12 meses até 30 de setembro, período com os dados mais recentes divulgados pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT, pela sigla em inglês). Trata-se de um aumento de 3,2% em relação a um ano atrás. O montante também é maior que os lucros registrados por toda a indústria aérea dos EUA durante o mesmo período de 12 meses, de acordo com a agência de estatísticas do DOT.
A Spirit, que no ano passado obteve 40% de seu faturamento de cobranças não relacionadas a emissão de passagens, cobra até US$ 100 para passageiros com bagagem de mão. A empresa afirma que seu vasto conjunto de tarifas possibilita que os passageiros paguem apenas pelos serviços que usam. Mas se o passageiro esquecer de imprimir o cartão de embarque em casa, terá de pagar US$ 10 para que um funcionário o faça no aeroporto. A Spirit também cobra entre US$ 9 e US$ 17 pelo uso do seu website.

Fonte: http://forum.contatoradar.com.br/index.php/topic/107992-empresas-aereas-e-hoteis-apelam-para-as-tarifas-ocultas/

Avianca chega em agosto!

A quarta maior companhia aérea do país acaba de solicitar o início de suas operações em Belém (PA), a Avianca. Os voos serão diários a partir de 1º de agosto. Ao longo de 2014, os lançamentos no Aeroporto Internacional de Belém aquecerão a demanda na região, potencializada pelas novas rotas e a concorrência entre as companhias aéreas. Além dos voos internacionais da TAM e TAP, para Miami e Lisboa, respectivamente; receberá também a estréia da Avianca, inicialmente, na rota Belém-Brasília.

A companhia é reconhecida nacionalmente pela qualidade do seu serviço de bordo e a única a oferecer ainda refeições quentes em algumas rotas. Os novos voos dependem da aprovação da ANAC e serão operadas por aeronaves Airbus A318, com capacidade para 120 lugares. A partir de agosto deste ano, Belém terá as quatro principais companhias aéreas do país operando rotas diárias: Avianca, Azul, TAM e Gol.

O A318 da Avianca que estará na rota Brasília - Belém.

Horários dos voos:
O6 6236 BSB 12:15 BEL 14:43 - Diário - A318

O6 6237 BEL 15:17 BSB 17:55 - Diário - A318

O6 6366 BSB 20:55 BEL 23:30 - Diário - A318
O6 6367 BEL 05:25 BSB 07:26 - Diário - A318

BEL - Belém / BSB - Brasília

Fonte: http://www.uz7spotting.com.br/2014/03/avianca-solicita-voos-para-belem.html, com Edição de Fabio Romero. Foto: Airliners.net.

Que tal privatizar o Aeroporto de Macapá!?

No mês passado o Ministro da Aviação Civil visitou pessoalmente, pela segunda vez, as obras do Aeroporto de Cuiabá para cobrar o andamento das obras. O empenho é notável! Agora, segundo publicação do jornal Valor Econômico, disponível em  http://www.valor.com.br/brasil/3483012/anac-ve-atrasos-em-aeroportos-e-da-um-aperto-em-consorcios#ixzz2wK41tfnI, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) está dando um "aperto" nos consórcios que tocam as obras nos aeroportos privatizados, porque as obras estão um pouquinha atrasadas. 

Já no Aeroporto Internacional de Macapá as obras se arrastam a mais de 9 anos, completando dez anos no final de 2014. Se o critério for atraso, o de Macapá esta com recorde absoluto e até onde sei, o Ministro da Aviação e a ANAC sequer fizeram uma visita ao estado do Amapá para verificar o (a falta de) andamento das obras.  

Pelo que percebo, a privatização (ou concessão para o governo atual) faz com que a ANAC fique mais atenta as obras e a qualidade de atendimento aos passageiros, por isso sugiro a imediata concessão do Aeroporto Internacional de Macapá a iniciativa privada. 

Caso a ANAC e o Ministério da Aviação Civil resolvam vir a Amazônia para verificar a situação de Macapá, sugiro uma visita também a:
- Breves;
- Santarém;
- Marabá;
- Altamira;
- Parintins;
- Itaituba; 

Certamente, terão muito trabalho. Daqui há alguns meses, Guarulhos, Brasília e Campinas estarão oferecendo um ótimo serviço aos seus passageiros (pelo menos é o que se espera), talvez sobre tempo no Governo Federal para a nossa região.

domingo, 16 de março de 2014

Melhorias no Aeroporto Internacional de Macapá!

Após anos sem ter uma livraria, o Aeroporto Internacional de Macapá volta a ter uma opção para compra de livros, jornais e revistas. A Livraria Nobel já está em funcionamento:

Econômica Premium, em breve, no seu voo mais próximo!

Uma nova tendência em conforto aéreo tem se anunciado nos últimos anos, após espremer os passageiros, agora as companhias aéreas estão pensando em mais conforto, em parte, pelo ganho de produtividade das novas aeronaves e da exigência de muitos passageiros, dado ao crescente desconforto a bordo. Este novo serviço pode recuperar parte do glamour pedido nas viagens aéreas, além de oferecer um novo serviço a bordo para a viagens de longo curso. Recentemente, com o aumento das viagens internacionais e muitos novos clientes também, alguns passageiros tem se queixado do conforto a bordo, um sinal claro que o serviço precisa melhorar, mas a um custo razoável. Vamos a reportagem publicana no Wall Street Journal: 

March 10, 2014, 12:03 a.m. ET
Por DANIEL MICHAELS, de Frankfurt
The Wall Street Journal

Para os passageiros, o assento ideal é normalmente na primeira classe ou na classe executiva. Para as companhias aéreas, o melhor lugar nos voos de longo alcance fica, cada vez mais, bem mais ao fundo da aeronave. Uma nova classe híbrida, a econômica "premium", está surgindo em mais aviões devido à sua atraente relação custo-benefício. Os assentos oferecem um pouco mais de espaço que as poltronas tradicionais e com frequência vêm com comodidades extras, como refeições melhores. O preço da passagem é mais alto que o da econômica básica, mas ainda bem menor que os da executiva e primeira classe. Executivos do setor dizem que esse assento pode ser o mais rentável de todos.

A equação favorável foi um dos motivos que levou a Lufthansa AG a lançar a classe econômica premium em todos os seus voos intercontinentais a partir de outubro. "Será um produto muito rentável", diz Jens Bischof, diretor comercial da empresa. Enquanto os passageiros querem o maior espaço possível para seus joelhos e cotovelos, as empresas querem fazer o melhor uso possível de cada metro quadrado. O novo assento da Lufthansa oferece quase 18 centímetros a mais para esticar as pernas e cerca de 10 centímetros extras na altura dos ombros porque cada fileira tem dois assentos a menos que na classe econômica tradicional. Cada passageiro tem seu próprio apoio de braço.

O novo assento da Lufthansa ocupa cerca de 50% mais espaço do chão do avião do que o da classe econômica básica. O custo incremental de outros itens extras, como a permissão de despachar mais uma mala, as refeições servidas em porcelana e um kit de amenidades, é proporcionalmente menor, segundo Bischof. Uma passagem de ida e volta na classe econômica premium vai custar em média 600 euros (US$ 824) a mais que na econômica clássica. A Lufthansa não revela o preço médio das passagens na classe econômica.

Cada assento na classe executiva ocupa três vezes o espaço da poltrona na classe econômica tradicional e o preço da passagem de ida e volta custa, em média, 2.000 euros a mais, diz Bischof. O site de viagens TripAdvisor Inc. TRIP calcula que o preço das passagens da econômica premium varia entre o dobro e quatro vezes a menor tarifa da classe econômica tradicional e que a da classe executiva pode custar dez vezes mais. Andrew M. Wong, diretor da TripAdvisor Flights em Cingapura, diz que a econômica premium é um bom negócio para os passageiros que viajam a trabalho e cujas empresas não autorizam viagens na classe executiva.

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European Pressphoto Agency. Nos aviões da Lufthansa, os assentos da nova classe ocupam 50% mais espaço do chão.

A Boeing Co., fabricante americana de aviões, entrega hoje cerca de 30% das encomendas do seu modelo mais vendido, o 777, que faz voos intercontinentais, com assentos para a classe econômica premium. Segundo Kent Craver, diretor de experiência de cabine e de análise de receita da Boeing, o percentual está crescendo. Há dez anos, nenhum 777 novo tinha esse assento. Mesmo aviões mais antigos estão sendo adaptados para oferecer a classe econômica premium, mas o número não é monitorado. A Lufthansa pretende, até o fim de 2015, instalar esses assentos em 106 aviões, a maioria dos quais já está na sua frota.

Mas a empolgação começou aos poucos. A Virgin Atlantic Airways Ltd. lançou a primeira versão melhorada da classe econômica em 1992, "em meio à crescente conscientização dos viajantes a negócios com relação aos custos", disse uma porta-voz da Virgin. Quase dez anos depois, concorrentes começaram a copiar o conceito. Até 2009, perto de 12 companhias aéreas ofereciam um serviço especial na classe econômica e hoje cerca do dobro faz isso, diz Chris Emerson, diretor sênior de marketing da Airbus Group EADSY -1.87% NV. "Os voos estão mais cheios do que nunca, então há um interesse renovado em capturar o tráfego das tarifas mais altas", diz Emerson.

Os produtos, porém, variam bastante. As companhias aéreas americanas e várias outras apenas oferecerem algum espaço extra para as pernas e usam os mesmos assentos da classe econômica básica. Perry Cantarutti, vice-presidente sênior da Delta Air Lines Inc., DAL, diz que a disposição funciona bem para a rede da companhia e "os clientes dizem que o espaço é o principal benefício". No outro extremo, a Air New Zealand Ltd. AIR.NZ oferece assentos que podem se transformar em camas. "Realmente tem de tudo", diz Craver, da Boeing.

No Brasil, a TAM cobra uma taxa extra nas poltronas nas saídas de emergência e nas primeiras fileiras, que oferecem mais espaço para as pernas. A taxa é de R$ 30 nos voos domésticos e pode chegar a US$ 135 nos internacionais. Nos aviões da Azul fabricados pela Embraer, as cinco primeiras fileiras são mais espaçosas e a empresa cobra uma taxa extra que varia de R$ 20 a R$ 30 por esses assentos. Já a Gol oferece mais espaço para as pernas nos assentos Gol+ Conforto, cobrando a partir de R$ 30 a mais. Para a elite dos clientes do programa de fidelidade, o serviço é gratuito.

A tendência ganhou força com o aumento das diferenças entre a parte dianteira e traseira dos aviões usados em voos internacionais. Nos últimos 15 anos, a maioria das empresas globais aprimorou os assentos da classe executiva com versões que viram camas. Elas são tão luxuosas que a maioria das empresas abandonou a primeira classe. Com isso, as companhias têm espremido a área da classe econômica. Primeiro, elas reduziram o espaço para os joelhos. Agora, muitas estão instalando um assento extra em cada fileira. Segundo Bischof, a Lufthansa não planeja fazer isso.

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A companhia alemã já havia considerado duas vezes lançar a classe econômica premium e essa hesitação indica a potencial desvantagem do serviço. As empresas querem que os passageiros da classe econômica comprem passagens mais caras em vez de os da classe executiva pagarem tarifas menores. Só depois de ter começado a aprimorar a sua classe executiva, em 2012, instalando assentos que viram camas totalmente na posição horizontal no lugar das que só sem inclinavam, é que a Lufthansa sentiu segurança de que a estratégia não canibalizaria sua própria demanda por passagens mais caras. "Você se pergunta se não tem aí um risco de reduzir as vendas", diz Bischof. "Eu vi o potencial de crescimento nas vendas como significativamente mais elevado."

Craver, da Boeing, diz que a econômica pemium reflete o surgimento da classe executiva nos anos 80. Na época, a diferença entre executiva e primeira classe era grande. Hoje, os assentos da classe executiva são mais confortáveis do que eram os da primeira classe há dez anos. As companhias aéreas estão agora retomando a configuração com três classes, diz Craver. "A econômica premium é como uma nova classe executiva."
(Colaborou Silvana Mautone.)

Contra a Divisão do Pará, a luta continua!

Mais um capítulo da luta contra a Divisão do Estado do Pará. Os deputados Giovani Queiroz e Lira Maia, eleitos com votos de todos os paraenses, aproveitam-se do cargo para lutar em causa própria ou apenas por um nicho da população. O Pará tem uma população de 7,5 milhões de pessoas e é por ela que nossos políticos eleitos tem que lutar e não apenas por um nicho. O plebiscito de 2011 deixou claro a vontade dos paraenses, queremos continuar juntos e mais do que isso, tirando as nossas diferenças regionais, temos que aprender a conviver. Lembramos novamente que o estado atual (governo estadual e federal) já esta no limite da carga tributária aceitável e, mesmo assim, não possui recursos para investimentos. Criar mais um estado, assembléia legislativa, câmaras, tribunal de contas, mais um penca de cargos públicos, entre outros, é, no mínimo, um contra-senso. Sem contar que os deputados esqueceram de um detalhe, ainda não deixaram claro quem vai pagar a conta, o Pará remanescente, sem recursos para tal, deixando o resto da população numa situação difícil ou a União (Governo Federal), ou seja, na conta de todos os brasileiros*:
* Particularmente, não quero pagar esta conta.
 
Plebiscito (Foto: Arte G1)
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) apresentadas pelos deputados Lira Maia (DEM) e Giovanni Queiroz (PDT) à respeito da divisão territorial do Pará. A intenção é alterar a redação do artigo 18 da Constituição Federal que discorre sobre a divisão territorial para a criação de novas unidades da federação.

Fonte e mais informações em: http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2014/03/ccj-aprova-pec-que-propoe-plebiscito-apenas-no-oeste-do-para.html

quarta-feira, 12 de março de 2014

"Ônibus" do Pará na BTL

O ônibus do Pará na Bolsa de Turismo de Lisboa tem recebido muitos visitantes, com lindas imagens externas do estado... Fotos e mais informações em: http://turismoparaense.blogspot.com.br/.
 

Bolsa de Turismo de Lisboa 2014

O trade turístico paraense na Bolsa de Turismo de Lisboa - BTL 2014, em Portugal. Os empresários, com o apoio da SETUR - Secretaria de Turismo do Pará, Paratur e ABAV-PA, foram em busca de parceiros para negócios tanto no emissivo quanto no receptivo.
Fotos e mais informações em: http://turismoparaense.blogspot.com.br/

sexta-feira, 7 de março de 2014

Tam aumenta a capacidade em Belém!

Caros, a Tam tem sido a cia aérea que mais tem investido em Belém recentemente. Seguindo esse ritmo, a partir do dia 02 de Junho deste ano, a Tam fará um upgrade em um dos seus 3 voos de Belém para Guarulhos. A partir dessa data, o voo JJ3544 e JJ3545 serão realizados com aeronaves Airbus A321 com capacidade para 220 passageiros, um incremento de quase 50 assentos por voo, quando comparado ao Airbus A320 que realiza a rota atualmente. As passagens já estão sendo vendidas no site da cia aérea. Considerem os seguintes horários:

JJ 3544  GRU 22:10 BEL 01:35+1 - Domingo à Sexta - A321
JJ 3545  BEL 02:29 GRU 05:50    - Segunda à Sábado - A321
 
 
 
Comentários: Nossa, 220 passageiros! Mas o voo de Miami também não é numa aeronave para 225 passageiros? Calma, aos não iniciados em aviação, realmente pode parecer estranho, mas o Airbus A321 realmente pode transportar 220 passageiros, contudo a configuração de assentos e da aeronave são diferentes. O Airbus A321 é do tipo narrow body ou fuselagem estreita, com apenas um corretor e com separação entre as poltronas menor, aumentando a capacidade. A operação de aeronaves maiores em voos domésticos é comum em rotas de alta densidade, como ocorre nos Estados Unidos e na Ásia, ou seja, transporta-se mais passageiros por voo. Logicamente que isso impacta na estrutura do aeroporto, são mais 50 assentos por etapa de voo, ou seja, em caso de voo lotado, são mais 100 passageiros entre embarque e desembarque. Na Amazônia, por exemplo, a cidade de Manaus recebe regularmente voos domésticos com o A321, A330, 767 e 777, todos da TAM, nestes casos, contudo, também ocorre por causa do transporte de carga. Segue a foto do interior do A321, percebe-se o longo corredor e as duas fileiras de poltronas, sendo 3 de cada lado. Na parte de cima, o sistema de vídeo que também equipa algumas aeronaves A320 da TAM.
 
Foto: Filipe de Sousa, via Planespotter.
 
Na rota para Miami, o Boeing 767-300, apesar da aeronave possuir praticamente a mesma capacidade de passageiros, a de carga é muito maior e a configuração dos assentos esta dividida em 2 assentos a direita, 3 ao meio e 2 assentos a esquerda da aeronave, com dois corredores. Esta configuração  é do tipo wide body ou fuselagem larga. Como realizada voos internacionais, o conforto é maior e os equipamentos de entretenimento são individuais, além do espaço ampliado para as pernas. Segue a foto de configuração
Foto: Airliners.net.
 
Esta opção de horário é ótima para as conexões com voos internacionais para a América Latina que partem de Guarulhos, possibilitando o viajante chegar no mesmo dia em cidades como Santiago, Buenos Aires e Montevideo, já que existem voos da empresa partindo pela manhã para estes destinos.

Sete iniciará voos para Itaituba, no Pará

A SETE Linhas Aéreas solicitou à ANAC, no último dia 05, a adição de um novo destino no Pará, trata-se de Itaituba, as ligações serão feitas a partir de Belém, com escala em Altamira, e retorno. Além da adição de frequências entre a capital paraense e Altamira, a companhia passa a competir ainda mais na rota com a Azul, que opera sozinha em ITB. Os voos começam no dia 01 de junho, e serão operadas pelo famoso Embraer 120, com capacidade para 30 passageiros. Seguem os horários:
SLX 6416 BEL 05:34 06:39 ATM 07:09 08:07 ITB Terça, Quinta e Sábado
SLX 6417 ITB 08:37 09:35 ATM 10:05 11:10 BEL Terça, Quinta e Sábado
|ATM=Altamira|BEL=Belém|ITB=Itaituba|
 
 
Comentários: A Sete vem investindo fortemente no mercado paraense, ligando o Pará de norte a sul e de leste a oeste. Lembramos que o Pará é um dos maiores mercados aéreos da Amazônia, com 50% do tráfego aéreo de passageiros na região Amazônica, um grande potencial a ser explorado, sobretudo no interior da região, ainda carente de voos.

quarta-feira, 5 de março de 2014

TAP e o Brasil - para ela a China é aqui

O jornal Público, de Portugal, publicou uma reportagem assinada pela reporte Raquel Correia sobre a importância do Brasil para a TAP. Ela destaca o crescimento da companhia e, a partir deste resgate histórico (detalhe - feito por um brasileiro), a inquestionável conexão entre os dois países. A TAP explorou e consolidou um mercado potencial, hoje, em mais de 1,5 milhão de passageiros anuais. As novas rotas de Lisboa a Manaus e Belém mostram esta visão e pela primeira vez em décadas as cidades nortistas terão um voo regular para a Europa. Lembramos que as cidades recebem voos fretados, por causa dos cruzeiros, de algumas cidades européias como Berlin, Paris e Munich. Vamos a reportagem, oportunamente titulada A TAP deu asa aos brasileiros: 

Pùblico, por Raquel Correia: Foi ainda quando trabalhava no Brasil que Fernando Pinto, presidente da TAP, se apercebeu do potencial por explorar nos céus que cobrem o Atlântico. À desaparecida Varig, que liderou durante quatro anos, era comum chegarem apelos dos brasileiros. “Tínhamos pedidos de várias cidades, do nordeste, do centro-oeste ou do centro, de Brasília ou de outras grandes cidades, para fazermos ligações aos Estados Unidos e à Europa”, conta. Mas, naquela altura, estava aos comandos de uma companhia baseada no aeroporto de Guarulhos, no estado de São Paulo. Dar resposta àqueles apelos significaria muitas horas dentro de um avião e inevitáveis transferências de voo em voo. Ao chegar à transportadora portuguesa, no ano 2000, o gestor brasileiro deparou-se com a oportunidade perfeita. "Vim encontrar a posição geográfica ideal para , desenvolvendo o hub (placa giratória) da TAP em Lisboa, atender ao mesmo tempo às necessidades do Brasil nas suas ligações à Europa", explica. Foi a partir daí que a companhia colocou o mercado brasileiro no topo das suas prioridades.

Com Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Fortaleza e Natal já a fazerem parte da rede, foi alargando os braços a novos destinos no país: Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Porto Alegre e, a partir do próximo mês de Junho, Manaus e Belém. E assim se abriu “um novo caminho para o brasileiro”, diz Fernando Pinto, assegurando que as rotas da companhia permitiram “uma maior mobilidade” a um povo que “não tinha capacidade de entrar no mercado do transporte aéreo e que hoje já tem”.

Na fila de check-in para o voo de Salvador para Lisboa, Michel Casali, brasileiro de 36 anos, poupou uma conexão até São Paulo, a que não escaparia caso não existisse a frequência da TAP. É engenheiro agrónomo e trabalha numa empresa francesa, por isso vai regularmente a Paris. “Já fui outras vezes para a Europa por Madrid e pela TAM directo, mas esta rota facilita porque ficamos menos horas dentro do voo. Em Lisboa descansamos, descemos do voo e seguimos viagem”, explica.
De acordo com a companhia portuguesa, 51% dos passageiros com origem no Brasil viajam em transferência para outros países. Ou seja, usam Portugal como uma espécie de trampolim para novas paragens. Os restantes 49% ficam por cá. O presidente da TAP refere que “o brasileiro está a habituar-se a fazer escala em Portugal, descobrindo um país que surpreende pela positiva”. Os indicadores do turismo comprovam: as dormidas na hotelaria e as receitas geradas por estes turistas mais do que duplicaram nos últimos cinco anos.

A partir do Recife, Rossini Barreira diz que a TAP é hoje “uma referência importante” para os brasileiros. “Isso contribuiu para que os pernambucanos, eu e a minha família incluídos, façam deste voo o nosso caminho para a Europa. Sempre que vamos à Europa, primeiramente visitamos os nossos irmãos portugueses, para somente depois disso sairmos em busca de outros destinos”, diz o assessor de comunicação. Para Jussiara Barbosa de Jesus, arquitecta, a ligação a Salvador tornou-se uma rotina nos últimos 13 anos. “Vivo em Itália e uma vez por ano venho aqui encontrar a minha família. O voo facilita muito porque chego aqui à minha cidade, não tenho de fazer conexões”, conta.

Desde que Fernando Pinto chegou à transportadora aérea, o peso do mercado brasileiro nas vendas passou de 16,9 para 34,2% em 2013. No ano passado, a empresa transportou mais de 1,5 milhões de passageiros nas rotas que ligam Portugal ao Brasil, quando em 2001 eram pouco mais de 400 mil. Porém, nos últimos anos o crescimento estagnou, tendo até descido entre 2012 e 2013. A TAP explica esta tendência com o facto de a taxa de ocupação já ser muito elevada, “pelo que as oportunidades de crescimento eram desde logo limitadas”. Esta questão será agora ultrapassada com a entrada de novos aviões, sem os quais não teria sido sequer possível anunciar as novas rotas para Belém e Manaus e os reforços para o Rio de Janeiro, Salvador, Natal e Porto Alegre. Estes dois novos braços da companhia no Brasil vão elevar para 81 o número de voos semanais para o país.

Luiz Alberto Küster, presidente do consórcio que explora o aeroporto de Viracopos, em Campinas, garante que a TAP terá sempre “sombra e água fresca” por lhes ter dado o carimbo internacional e ter sido a primeira companhia aérea estrangeira a ter um voo internacional directo.
Os brasileiros parecem cada vez mais dispostos a aproveitar a oferta da TAP, mas também por suas concorrentes, ávidas por explorar o potencial deste mercado. Uma sondagem feita pelo Ministério do Turismo do Brasil, relativa a Dezembro do ano passado, mostra que 37,3% dos inquiridos admite a possibilidade de viajar, a maioria de avião. O número de passageiros embarcados nos aeroportos do país aumentou 171% entre 2002 e 2012 – de 32 para 86,8 milhões. Segundo uma análise da consultora Euromonitor, realizada em 2011, no topo da lista de preferências estavam os destinos Estados Unidos, Argentina e França. Portugal surgia em quarto lugar.

Para a companhia de aviação liderada por Fernando Pinto, “a estratégia é continuar a crescer no mercado brasileiro” porque o Brasil “é para a TAP como a China é para outras empresas aéreas do centro da Europa”, garante o gestor, acrescentando que a aposta em novos destinos está sempre a ser estudada. Mesmo para a venda da transportadora, que o Governo quer relançar este ano após a primeira tentativa ter fracassado (com a rejeição da oferta de Gérman Efromovich), o mercado brasileiro é uma das grandes mais-valias. “Quem estiver mais bem posicionado, e nós temos a liderança no destino Brasil, obviamente tem benefícios, os quais, sem dúvida, irão pesar no processo de privatização”, conclui. Com Joana Gorjão Henriques, Manuel Carvalho, Simone Duarte e Vera Moutinho.

Fonte: http://www.publico.pt/economia/noticia/a-tap-deu-asas-aos-brasileiros-e-eles-voaram-1626520#/3

domingo, 2 de março de 2014

Registro do Voo Miami - Belém!

Caros viajantes, segue mais um relato do novo voo internacional de Belém. De maneira geral, os passageiros tem estado muito satisfeitos com os serviços da TAM na rota para Miami. Acesse o relato pelo link abaixo feito pelo colega Rafael Magalhães:

http://www.uz7spotting.com.br/2014/03/flight-report-de-volta-para-o-brasil-de.html

Um grande encontro em Val de Cans!

O domingo de Carnaval foi, como nos anos anteriores, chuvoso e bastante movimentado no Aeroporto Internacional de Belém. Neste dia 02 foram registrados dois 767-300 da TAM e LAN com winglets (dispositivos nas pontas das asas que auxiliam na diminuição do arrasto) simultaneamente no pátio, um cargueiro e outro de passageiros, realizando o voo Miami - Belém - Miami. Vamos aos registros: 
767-300 da ABSA Cargo que pertence ao grupo LAN.

767-300 da TAM se preparando para decolagem rumo a Miami.

O encontro... as duas águias próximas. 

TAM e LAN (ABSA) juntas no pátio de Val de Cans.

sábado, 1 de março de 2014

Voluntários na Copa, uma miragem!

A questão dos voluntários no período da Copa do Mundo no Brasil tem sido destacada como fundamental para o êxito no mundial, afinal segundo o governo seria impossível realizar o evento sem os mesmos, devido a custo elevado. Sem contar as exigências, dignas para quem esta fazendo uma seleção para trabalhar numa grande empresa: falar outro idioma, ser proativo, entre outros. Serão selecionados aproximadamente 18 mil pessoas para trabalhar, as inscrições estão abertas até o dia 15 de março. Discordo desta afirmativa, pois se verificarmos o lucro da FIFA com o evento, um dos maiores da história, temos algo que não esta correto.
 
O sucesso do evento, sem dúvida, precisa da participação de milhares de pessoas, mas justificar o custo elevado para não remunerar o trabalho dos mesmos é uma afronta. Segundo os levantamentos prévios, o lucro da FIFA com a Copa do Mundo do Brasil será de R$ 10 bilhões de reais. Um cálculo rápido, por exemplo, 18 mil pessoas recebendo uma diária de R$ 100,00 x 7 dias trabalhados, teríamos um resultado de 12,6 milhões de reais + alimentação, transporte e hospedagem teríamos mais 50 milhões de reais, isso a preços de mercado, em escala, certamente teríamos descontos consideráveis. Arredondando, generosamente para cima, teríamos 100 milhões de reais de custo operacional, ou seja, 1% do lucro declarado da FIFA até o momento, uma pena.
 
Lembramos que a FIFA terá isenção fiscal e não arcará com quase nenhum custo operacional do evento, afinal as obras de infraestrutura e estádios estão sendo bancados pelo governo brasileiro. O voluntariado é importante, certamente as pessoas que irão participar terão uma experiência única, mas justificar a falta de remuneração por causa do custo é uma miragem.

Gastos da Copa, o limite não é o céu!

Após mais de 8 bilhões gastos somente nos estádios e mais alguns para os demais preparativos da festa, muitas prefeituras das cidades-sede do torneio sentiram o baque dos gastos estratosféricos exigidos por contrato com a Fifa. Algumas cidades anunciaram que não irão arcar com alguns gastos excessivos temporários e a Fifa deu o recado, "vamos processar". O fato é que os gastos com a Copa estão bem acima do previsto e maioria das obras do "legado" não estão prontas e algumas foram até abandonadas. Na Amazônia, por exemplo, a conclusão do Aeroporto de Manaus ficará para depois, mas o estádio, este sim, já ficou pronto. A Copa vai ser, realmente, a cara do Brasil, sendo que neste caso, os estádios serão os nichos ricos, faraônicos, verdadeiros enclaves; enquanto no entorno teremos a população se acotovelando para chegar as arenas, como ocorreu no Recife; engarrafamento quilométricos, como em Belo Horizonte; brigas como em Brasília; e muito o que fazer, como em Manaus que não competições, campeonato nem times para sustentar o funcionamento do equipamento após o torneio. Segue os empasses:

Eventos , Prefeito de Recife, Geraldo Julio. Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR
Prefeito de Recife, Geraldo Julio. Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR

O prefeito de Recife, Geraldo Julio, afirmou na última sexta-feira (14) que desistiu de usar dinheiro público para realização do Fifa Fan Fest, espaço destinado à transmissão ao vivo, longe dos estádios, dos jogos da Copa do Mundo .

Dessa maneira, a capital pernambucana pode ser a única das 12 sedes da Copa do Mundo sem contar com a festa que exibe, além dos jogos no telão, atrações musicais no palco. De acordo com o prefeito, a única chance de o público pernambucano contar com o evento será por meio da iniciativa privada, seja de patrocinadores ou da Fifa, uma vez que há rumores de que a entidade máxima do futebol pode bancar a Fan Fest em São Paulo e Rio de Janeiro.

“Não há problemas na realização do evento, ele pode acontecer”, afirma. “São Paulo e Rio são as capitais mais ricas do Brasil e serão bancadas pela Fifa. Obviamente, nas capitais mais pobres, como é o Recife, não podemos colocar dinheiro público para a realização deste evento.”

Já em Curitiba... Estádio de Curitiba para a Copa não terá gramado costurado ou drenagem a vácuo
 
Curitiba está mantida na Copa. Não significa, no entanto, que a capital paranaense tenha topado tudo que a Fifa propôs para a Arena da Baixada. Gastos considerados excessivos especialmente pelo Atlético-PR, como luxos desnecessários, foram deixados pelo caminho como forma de baratear as obras estimadas em R$ 330 milhões. O valor ainda passa por auditoria e não foi fechado.

Na reunião que criou o plano de emergência para a capital paranaense, em 21 de janeiro, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, se virou para o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, e disse nunca ter enfrentado tantos problemas no acordo com um time. Mas ele também teve que engolir algumas negativas vindas no sentido contrário.
 
A Fifa queria, por exemplo, que o gramado do estádio rubro-negro fosse ‘costurado', mas não teve o seu pedido atendido. A exemplo do que aconteceu em outras sedes, como Rio de Janeiro, Recife e Brasília, rolos de grama foram utilizados pela Arena da Baixada. Além do maior custo, havia a preocupação com o prazo estipulado para a manutenção do estádio na Copa, a última terça-feira, 18.
 
As condições de plantio não são também as recomendadas pelo consultor da Fifa, Charles Botta, responsável pelo alerta em torno dos atrasos nas obras e responsável por comunicar a Valcke nesta semana o panorama da cidade antes do anúncio de sua continuidade no Mundial, realizado durante congresso técnico em Florianópolis. Outro requisito da entidade para os estádios da Copa, a drenagem a vácuo do campo, também foi descartado pelo presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, assim como a instalação de ar-condicionado nos corredores da arena.
 
O cartola não teve como contornar apenas a exigência da Fifa para a disponibilidade de 40 mil lugares vendáveis - no plano inicial do clube, o número era atendido, mas considerando a cessão de três mil deles para a imprensa. O secretário-geral Jérôme Valcke projeta a conclusão das obras até 15 de maio.

Fontes: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/eventos/recife-pode-ficar-sem-fifa-fan-fest-durante-a-copa_97302.html?pesquisa=1 e http://t.esportes.br.msn.com/copa-2014/noticias/fifa-pede-mas-atl%c3%a9tico-pr-rejeita-gastos-com-luxos