Pólo Joalheiro com muito carimbó

Um dos ritmos mais conhecidos da Amazônia é o carimbó. Típico do Pará, onde é apresentando regularmente em curtos passeios pela orla da cidade, estará em grande estilo no Espaço São José Liberto / Pólo Joalheiro, no próximo domingo, dia 03 de abril.

O Pólo Joalheiro é um das atrações turísticas mais visitadas da capital paraense. Apesar do nome, o local é uma grande amostra do artesanato e produtos originados da floresta, não só do Pará, mas de parte da Amazônia. Cerâmicas, miriti, chocolates, perfumes, sabonetes, licores, madeira, sementes e jóis de design premiado em todo o mundo. Vale a pena conferir.

Mais informações em: http://www.saojoseliberto.com.br/v2.0/index.php?action=Menu.home

Golden Tulip em Belém

A rede internacional de hotéis Golden Tulip inaugurou duas unidades na Amazônia. A cidade escolhida foi Belém, onde a rede adquiriu duas unidades da rede maranhense Solare, agora pertencente a rede Alia Hotels. O investimento mostra a importância e o crescimento turístico do destino, além de trazer mais visibilidade não somente para Belém, mas também para a Amazônia. Cabe ressaltar que a mídia espontânea que a cidade ganha é imensurável, pois o destino passa a aparecer em mapas, releases e folders da rede e sites de busca de sites internacionais. A cidade também ganha com o incentivo a concorrência, a renovação de impreendimentos mais antigos, além de oferecer ao visitante mais uma opção de serviço.

Golden Tulip Hospitality Group Top, administradora da rede, é uma organização internacional com mais de 440 hotéis em 42 países diferentes.

Mais informações em: http://www.goldentulip.com/default.aspx?Language=PT  

Ed Force One pela Amazônia

Ainda está semana, pela segunda vez na Amazônia (o primeiro show da banda foi em Manaus, no Amazonas), a banda de rock Iron Maiden realizará um show em Belém, no Pará. Uma das curiosisdades da banda é que eles viajam, juntamente com os equipamentos, em avião próprio, o Ed Force One. Será a última turner da banda. Imperdível. Seguem algumas fotos do avião da banda:

Olha o detalhe da última foto, com o nome das cidades da última turner. O nome de Belém e da Amazônia pelo mundo.

Marabá celebra 98 anos

A Secretaria de Turismo de Marabá celebrará o aniversário da cidade de forma diferente, promoverá um grande City Tour pela cidade, mostrando o que tem melhor para os seus moradores. Vejam o convite:

Convido você sua familia para conhecer a cidade de Marabá nesta sexta dia 01 de abril da 8hs/12hs ás 14hs ás 18hs,num passeio pelos principais pontos turisticos. Um passeio alusivo ao 98 anos de Marabá,uma viagem pela História,Cultura, e o Meio Ambiente da cidade.

Troque seu passaporte na SETUR por 01 ovo de páscoa e faça alegria da páscoa das crianças,de entidades que atuam com crianças e adolescentes.

Azul - do Norte ao Nordeste, conectando Manaus e Belém

A Azul solicitou esta semana mais um vôo para o Norte do Brasil, ligando as duas principais cidades da região ao Nordeste e Sudeste. Vejamos o mapa da nova rota:

AZU4206 23456 SDU 15:05 17:02 SSA

AZU4206 23456 SSA 17:32 18:47 REC
AZU4206 23456 REC 19:22 20:43 FOR
AZU4206 23456 FOR 21:17 23:08 BEL
AZU4206 23456 BEL 23:38 01:38 MAO
----
AZU4207 23456 MAO 03:15 05:12 BEL
AZU4207 23456 BEL 05:45 07:35 FOR
AZU4207 23456 FOR 08:05 09:15 REC
AZU4207 23456 REC 09:45 10:52 SSA
AZU4207 23456 SSA 11:25 13:37 SDU

Previsão de início e equipamento: 01/07/2011 / E190 - 106 assentos

Comentários: A Azul está apostando numa nova rota a partir de Belém, porém continua mantendo a estratégia de voos em horários não muito convenientes. Considerando que a oferta de assentos Belém-Fortaleza e Belém-Manaus é muito alta e com opções bem mais interessantes, tanto quanto a horário e quanto a preço, a Azul vai ter que rebolar para conseguir abocanhar parte da demanda, salvo contrário a rota terá vida curta. De repente, se até o dia 01/07, o sistema de entretenimento a bordo já estiver funcionando a todo vapor, a empresa pode explorar este diferencial como forma de captar passageiros. Nas rotas propostas pela empresa para estes mercados já atuam Puma Air (BEL-FOR-BEL); TRIP (BEL-MAO-BEL / BEL-SSA-BEL); TAM (BEL-FOR-BEL / BEL-MAO-BEL) e GOL (BEL-FOR-BEL / BEL-MAO-BEL). A data de início da rota é muito bom, pois coincide com o início das férias escolares, quando muitos nortistas migram para o Nordeste do Brasil.

Um fato interessante está começando a ocorrer no Norte: a concorrência mais acirrada em algumas rotas de alta demanda, como as que ligam Belém e Manaus; Belém e Macapá; e Belém e Fortaleza; com até 4 empresas concorrendo na mesma rota, como no caso de Belém - Fortaleza, a partir do início das operações da Azul. Uma verdadeira ponta aérea. Cabe ressaltar que em algumas rotas no Centro-Sul do Brasil, como Rio - Brasília e São Paulo - Curitiba, por exemplo, existem até 5 empresas conectando as cidades: Webjet, TAM, Gol, Oceanair e Azul.  

Fonte: Comunidade Orkut, Aeroporto de Belém, por Rafael Amarante, edição Fabio Romero. 

Cruzeiros em Belém: semana movimentada!

Esta semana tivemos 3 visitantes na Baia do Guajará. Primeiro foi o Le Levant que chegou cedo, por volta das 6 horas da manhã do dia 24/03/11, um dia chuvoso e cinzento, que aliado ao horário impossibilitou qualquer foto razoável, mas mesmo assim conseguimos alguma coisa. O Le Levant entrou na Baia em plena baixamar, por isso, apesar do seu pequeno calado e tamanho, o prático foi muito cauteloso e o trouxe bem devagar, nem mesmo fez o retorno em frente ao Ver-o Peso, atracando direto. Ele partiu no dia seguinte. No dia 25 apareceu inesperadamente por esses lados o belo iate Big Fish, que ficou ancorado em frente a Estação das Docas até domingo, dia 27, de manhã cedo, quando seguiu rumo ao Caribe. Na foz do Amazonas, ele encontrou-se com o Veendam, que se aproximava de Belém, trazendo 1300 passageiros. Dezenas de ônibus aguardavam o Veendam desde cedo, e desta vez ele ficou ancorado bem próximo a margem, em frente a icoaraci, facilitando a tomada de fotos. O Veendam partiu às 18 horas com destino a Macapá e depois Manaus.

Big Fish

Le Levant

Veendam

Fonte: textos e imagens Gilmar Nazaré Guedes Leal, via worldcruises.blogspot.com

Reunião da ANSEDITUR em Belém: Secretaria de Turismo e redução de ICMS

A 8ª Reunião Ordinária da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores - ANSEDITUR ocorreu em Belém, no período de 25 a 27 de março de 2011. O encontro reuniu cerca de 40 dirigentes de diversos estados e regiões do Brasil, pela primeira vez, a reunião ocorreu na Amazõnia. 

Na solenidade, aberta aos membros do trade turístico local, o Prefeito de Belém, Duciomar Gomes da Costa, assinou e encaminhou ao representante da Câmara Municipal de Belém, diante dos presentes no encontro, a Lei para criação da Secretaria Municipal de Belém. Um marco histórico. Em seu discurso, o prefeito afirmou ser o momento, após as diversas obras de estruturação da cidade. Na mesma ocasião, aproveitando a presença do Presidente da Paratur (Órgão Estadual de Turismo), o prefeito ratificou o pedido ao Governador do Estado de redução do ICMS (Imposto (estadual) sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que incide sobre combustíveis, a taxa de 25%), para 0, para combustíveis em vôos internacionais. 

O compromisso da criação da Secretaria de Turismo e o pedido pela redução do ICMS, feitos em público, elevam a importância da atividade turística no cenário político regional, imputando a todos os membros do trade, principalmente empresários e profissionais, novas responsabilidades e empenho neste novo momento.

Parabens ao Prefeito Municipal de Belém e esperamos, para breve, a aprovação de todas estas medidas.    

Aeroportos da Amazônia 2: Saturação!

Caros leitores, publico esta semana uma reportagem especial sobre a saturação dos aeroportos da Amazônia. Estes terminais são considerados os principais pontos de entrada e saída de visitantes da região, ou seja, a saturação dos mesmos impossibilita um crescimento mais assentuado dos fluxos turísticos na Amazônia. Observem a tabela abaixo:

Fonte: Fabio Romero, base de dados Infraero 2009 e 2010.

 

Os dados mostram que de 2009 para 2010 os principais terminais da região ultrapassaram ou estão próximos de seus limites operacionais nominais. Há aeroportos em situação crítica, como Macapá, Manaus e Santarém; Porto Velho, Boa Vista e Belém ainda possuem folga operacionais, mas com índices próximos da saturação. Vamos a análise de alguns destes terminais:

 

Aeroporto Internacional de Manaus: a estrutura física do terminal é antiga e já não atende adequadamente a demanda. Por Manaus ser uma área de livre comércio, o espaço destinado ao processo de check in no aeroporto é restrito, provocando filas e desconforto. Parte do terminal não é refrigerada, sujeitando os passageiros a temperaturas e índices de umidade bastante elevadas. Em alguns horários, passageiros se espremem na sala de embarque, onde não há cadeiras para todos. Situação agravada nos últimos anos pelo aumento de vôos internacionais, momento em que parte da capacidade das salas de embarque é destinada apenas ao atendimento destes vôos;

 

Aeroporto de Macapá e Santarém: Macapá já registra mais de 3x a sua capacidade nominal e Santarém quase o dobro. Filas, desconforto, falta de opções de alimentação, poucas vagas no estacionamento, calor, pouca acessibilidade, entre outros problemas, prejudicam a qualidade do produto turístico destas regiões;

 

Aeroporto Internacional de Belém: apesar de estar próximo da saturação nominal, o terminal ainda possui horários ociosos, capazes de receber um aumento considerável da demanda. Contudo algumas questões mostram que a estrutura do aeroporto precisa ser revista: dificuldade de encontrar vagas no estacionamento; conflito entre usuários; encarecimento do acesso, somente por taxi e ônibus urbano (taxistas chegam a cobrar R$ 40,00 por uma corrida de 10km); falta de assentos no embarque; etc.;

 

Provavelmente, ao final de 2011, todos os terminais da Amazônia terão ultrapassado sua capacidade nominal, prejudicando o crescimento da demanda para a região. A maioria dos projetos para novos terminais estão fora dos prazos e as promessas se acumulam na mesma velocidade de crescimento do número de passageiros. Algumas medidas podem ser tomadas para equacionar a situação, enquando as prometidas obras não chegam:

- melhorar a utilização do terminal, realocando vôos (medida paliativa, pois como quase todos os terminais estão próximo da saturação, o horário disponível em um não se compatibiliza com outro);

- melhorar a gestão dos espaços internos e externos dos terminais;

- melhorar a eficiência das companhias aéreas no embarque e desembarque;

- aumentar a utilização de novos tecnologias de processamento de passageiros, como o check in on line;

 

O desenvolvimento turístico de Belém precisa de mais atenção, esperamos que estas informações ajudem nossas autoridades e tomar as medidas cabíveis para assegurar este desenvolvimento.

Números do transporte aéreo ultrapassam o rodoviário

Em 2011, o número de passageiros de avião superou o de viajantes de ônibus interestaduais pela primeira vez no país. No ano passado, o Brasil registrou 66 milhões de passageiros de avião em ligações entre Estados. No primeiro bimestre de 2011, já houve crescimento de 10%. Pesquisa inédita à qual a Folha teve acesso mostra que o total de viajantes de ônibus ficou perto de 67 milhões em 2010, nível que está em queda desde 2003 e que já não deve se repetir este ano. De 2002 a 2010, o número de passageiros de avião cresceu 115%, e o de passageiros de ônibus informado pelas empresas caiu 31%. Melhoria da renda da população, sobretudo a partir de 2007, e condições favoráveis para a aviação são apontadas como os motivos para a melhoria.

Comentários: clique na imagem para ampliar e vocês poderão observar os resultados com mais detalhes. A região Norte, ao lado da Centro-Oeste, aparece em segundo lugar em crescimento de passageiros, com exatos 135%. A primeira é o Nordeste, com 153%. Vale a pena olhar os dados em detalhes. 

Fonte: Folha On Line 22.03.11 - 11:05; via Contato Radar - http://www.contatoradar.com.br/

Brasil e Europa ganham acordo de céus abertos

A União Europeia e o Brasil assinaram o acordo de céus abertos eliminando restrições sobre rotas, tarifas e número de voos entre os aeroportos das duas regiões. O objetivo é que todas as empresas aéreas da Comunidade Europeia e do Brasil possam operar livremente voos para aeroportos brasileiros e dos países membros da União Europeia. Espera-se que o acordo represente um aumento de 335 mil passageiros já em seu primeiro ano, com economia de 460 milhões de euros para os usuários, segundo cálculos de Bruxelas, sede do governo da União Europeia.

O comunicado do vice-presidente de Transportes da UE, Siim Kallas, afirma que o acordo permitirá “grandes vantagens econômicas para as empresas, passageiros, para o setor e as economias do Brasil e da União Europeia conjuntamente”.

O documento destaca também a relevância do acordo uma vez que o Brasil realizará a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O acordo elimina restrições nas rotas diretas e contempla a redução da burocracia para as companhias aéreas que desejam iniciar voos entre as regiões. O comunicado da UE ressalta ainda que o Brasil é o maior mercado da América do Sul, com fluxo de 4,5 milhões de passageiros viajando anualmente para a União Europeia.

Comentários: esperamos que a assinatura do acordo traga benefícios mais imediatos para a Amazônia, facilitando os deslocamentos turísticos de/para a região.

Fonte: Panrotas

Azul em Palmas

A Azul pediu autorização à Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a operar em Palmas, no Tocantins. Mais um destino atendido pela empresa na Amazônia, ressaltando que a empresa já atua em Manaus e Belém. Caso aprovado o pedido, as cidade terá uma frequência diária de segunda a domingo, realizada pelos jatos da Embraer. Vale lembrar também que o Aeroporto de Palmas é um dos mais modernos da Amazônia, recentemente, reformado, apresenta elevado índice de conforto aos usuários e possui folga operacional para os próximos anos.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/aviacao/azul-quer-voar-para-palmas-e-juazeiro-do-norte-ce_66362.html, edição Fabio Romero. Foto: Airliners.net

Whitejets em Belém

A Whitejets, especializada em fretamentos aéreos, pousou pela primeira vez em Belém no último domingo, dia 20/3/11, com cerca de 180 trabalhadores da usina de Jirau, em Rondônia. Fica o registro do A320 da empresa que esteve em Belém. 

Fonte: Fotos - Comunidade do Orkut - Aeroporto Internacional de Belém

Praias na Amazônia

As principais riquezas naturais da Amazônia são muito conhecidas: florestas, frutas, peixes, ervas, rios caudalosos, animais exóticos, entre outras. Nesta imensidão verde e com o sucesso do litoral da região Nordeste, muitos visitantes e amazônidas desconhecem outro lado das belezas naturais da região: as praias fluviais e oceânicas. Surpreso! Mas é isso mesmo, a Amazônia possui muitas praias e com características bem específicas, desde as de água doce (fluviais) com ou sem onda; e as oceânicas (salgadas).

Fluviais: as praias fluviais na Amazônia se dividem em dois tipos, fluviais com onda e sem onda. As praias com onda se formam na foz do rio Amazonas, ao longo da ilha de Marajó e nas ilhas próximas a Belém, com destaque para a bucólica ilha de Mosqueiro, Outeiro e Cotijuba. As águas são do tipo branca/barrenta e areias amareladas.

Pórtico de Entrada na Ilha do Mosqueiro

 

Ondas, em pleno rio, só na Amazônia!

As praias fluvias de água doce sem ondas se formam no período de estiagem na região, de julho a dezembro, quando baixa os níveis dos rios amazônicos. Há ocorrência em diversos rios, com destaque para as formadas no leste e oeste do Pará, entre elas, as formadas nos rios Araguaia, Tocantins e Tapajós.

 Alter do Chão, rio Tapajós, não parece mar!?

Praia no rio Tocantins.

Oceânicas: as praias oceânicas na Amazônica se concentram na costa nordeste do estado do Pará, numa região turística conhecida como Amazônia Atlântica. Restingas, dunas e lagos compõem uma paisagem deslumbrante no litoral paraense. Os destaques são as praias dos municípios de Salinópolis, Bragança e Maracanã, com a sua famosa ilha de Algodoal. Estas estão localizadas entre 150 e 220km de Belém.

 Onde a Amazônia encontra o mar, Salinópolis.

Lagoa da Princesa, em Algodoal.

Fórum Econômico Mundial: estudo de competitividade

O Fórum Econômico Mundial divulgou, recentemente, parte de seu estudo anual sobre a competitividade dos destinos turísticos. Os resultados não chegam a ser uma surpresa, mas servem de alerta para nossa falta de competitividade turística no cenário mundial. O país ganhou nota máxima em competitividade natural, ou seja, é considerado o de maior riqueza no mundo; mas quando se trata em transformar isso em produto, o Brasil patina entre os últimos colocados. Os principais problemas apontados são velhos conhecidos:

- Infraestrutura deficiente: a julgar pela situação atual dos portos e aeroportos, nossos principais portões de entrada de turistas no país, a situação dispensa comentários. Contudo algumas melhorias já podem ser observadas: terminais portuários sendo construídos ou reformados no Rio de Janeiro e em São Paulo; e alguns aeroportos como de Recife, Belém e Salvador possuem capacidade para atender a demanda nos próximos anos, além de possuírem terminais de alto padrão;

- Mão de obra pouco qualificada: acrescentaria a este item não somente a mão de obra pouco qualificada, como pessoas que não dominam minimamente outro idioma e deficientes no atendimento em todos os níveis.

- Regulação: as dificuldades de abrir uma empresa no Brasil, além da elevada carga tributário são fatores desfavoráveis aos negócios no Brasil, empurrando, como destacou um estudo da Fundação Getúlio Vargas, muitos negócios para a informalidade;

- Baixo desenvolvimento da rede de transporte: quando se mostra que um aeroporto precisa de acesso, um terminal hidroviário precisa ser capaz de receber navios de grande porte; ambos precisam estar conectados entre si e com a região que atendem é porque essa interconectividade e intermodalidade dinamizam os fluxos turísticos pelo território. Parece simples, mas muitas "autoridades" do transporte nacional e regional ainda não entenderam o poder de uma rede de transporte.

Obra da Copa em Manaus: Memorial Encontro das Águas

O governador do Amazonas, Omar Aziz, afirmou ontem (quinta-feira, dia 17) que vai executar o Memorial Encontro das Águas, projeto assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O local, projetado para uma área às margens do rio Negro, em frente ao encontro das águas, será utilizado para a instalação do Fan Park, um dos itens do caderno de encargos assumido pelo governo do Estado com a Fifa para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 em Manaus. A informação é do governo amazonense.

O projeto do Memorial Encontro das Águas custou cerca de R$ 600 mil e foi concebido em 2005, na gestão do ex-prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, mas não chegou a sair do papel. Consiste em um conjunto arquitetônico no topo de uma encosta denominado Mirante da Embratel, considerada a melhor vista da cidade para o encontro das águas dos rios Negro e Solimões.

A parte superior do mirante é composta por um grande pavilhão em forma de oca destinado à exposição de espécies aquáticas da região amazônica, denominado Memorial das Águas, e no pavimento subsolo está projetado um mirante-restaurante, incrustado na rocha a uma altura de 40 metros, com vista panorâmica para o encontro das águas. Os Fan Parks são espaços oficiais da Fifa nas cidades sedes, onde os torcedores que não conseguem comprar ingressos para o estádio podem acompanhar os jogos e fazer a festa das torcidas.

De acordo com o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa), Miguel Capobiango Neto, a ideia é construir o projeto de Niemeyer e, durante a Copa, adequá-lo com estrutura provisória para o Fan Park. “Encerrados os jogos, o espaço permanecerá como um parque público”, destacou Capobiango.

Comentários: A cidade de Manaus vem se preparando com obras de infraestrutura e novas atrações para receber os visitantes da Copa de 2014. Manaus, sem dúvida, será uma nova cidade após as ações estruturantes para a copa. A Amazônia toda ganha com o sucesso amazonense.

Fonte: Panrotas

Caribbean Airlines: possível linha Boa Vista e/ou Belém - Georgetown

Surpreendendo a todos nós, a empresa aérea Caribbean Airlines, com sede em Port of Spain - Trinidad e Tobago, anunciou planos de abrir voo direto para Belém a partir de Georgetown, na Guiana (Inglesa). Resumidamente, a empresa se prepara para criar um novo ponto de conexões a partir da capital guianense, de onde partirão voos diretos para Nova Iorque, EUA, e Toronto, no Canadá, operando equipamento Boeing 737-800. Vejam a foto:

Para aproveitar o potencial mercado do entorno, a empresa irá apostar em voos regionais que ajudariam a alimentar as operações para a América do Norte. Neste sentido, surgirão voos diretos para Belém, Boa Vista, utilizando jatos ATR para tal.

Fonte: Comunidade do Aeroporto Internacional de Belém (Orkut), vis Rafael Amarante. Edição Fabio Romero

Mais informações (link em inglês): http://www.guyanachronicleonline.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=24012:caribbean-airlines-apologises-for-shabby-treatment-of-guyanese-&catid=4:top-story&Itemid=8

Amazônia - Europa: Manaus na frente!

O deputado Ricardo Nicolau (PRP-AM), presidente da Assembleia Legislativa, informou nesta quarta-feira (23), que o presidente da empresa Transportes Aéreos de Portugal (TAP), Fernando Pinto, vem a Manaus no segundo semestre deste ano para um debate crucial para o turismo no Amazonas: a implantação de uma linha aérea direta entre Manaus e Lisboa.

“Manaus pode ser a cidade escolhida pela TAP, mas ainda vai disputar esse investimento com Belém.

Essa decisão só será tomada no segundo semestre porque, de acordo com o que me informou o presidente Fernando Pinto, atualmente a empresa está às voltas com a implantação de sua frota em Porto Alegre (RS)”, revelou Nicolau.

Fonte: Diretoria de Comunicação (http://www.aleam.gov.br/ANoticia_Materia.asp?id=6112) / Via Contato Radar

Turismo representa 3,3% do PIB brasileiro, diz estudo

Estudo produzido pelo Conselho Mundial de Viagem e Turismo (World Travel & Tourism Council) em parceria com universidade inglesa de Oxford mostra que, neste ano, o turismo representará 3,3% (R$ 129,6 bilhões) do PIB brasileiro. O trabalho foi entregue nesta manhã ao presidente da Embratur, Mário Moysés, pelo CEO do conselho, David Scowsill. O trabalho sugere também que setor deva ser responsável por 2,8 milhões de empregos em 2011 (2,9% do total no País) e por 3,5 milhões em 2021 – os investimentos atraídos chegariam a R$ 4,7 bilhões e o número de estrangeiros no Brasil deve ser de cinco milhões, que gastariam R$ 12,5 bilhões.

Fonte: Panrotas. 11/03/2011

Link do estudo: http://www.wttc.org/eng/Tourism_Research/Economic_Research/Country_Reports/Brazil/

Bons tempos em Manaus

Caros leitores, segue uma foto interessante do Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes. O registro mostra a potencialidade dos cruzeiros marítimos/fluviais na Amazônia, nada menos que 4 grandes aeronaves trazendo e levando passageiros para cruzeiros marítimos parados na cidade. Na foto, sem data, aparecem 2 767-300 da Britania; 1 Airbus A310 da Monarch; e 1 Airbus A330 não identificado. Um verdadeiro recorde, cada aeronave tem capacidade para mais de 200 passageiros, somente neste dia estima-se um movimento de, ao menos, 1.500 passageiros, entre embarques e desembarques. Toda a capacidade física do terminal, nas pontes de embarque, ficou destinada ao atendimento dos võos. Bons tempos...!

Por uma Amazônia mais unida

As lideranças políticas na Amazônia, para utilizar um ditado da própria região, "parecem caranguejo, andam pra trás". As recentes declarações do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, cuja a fortuna é estimada em 200 milhões de reais, mostram que muitos políticos da região pensam seus estados e municípios como feudos administrativos, nos quais eles são reis absolutos. O caso Amazonino, infelizmente, não é único. Recentemente, políticos de diversas cidades e estados foram pegos desviando dinheiro público, sem contar os inúmeros parentes empregados. Vejam o caso da cidade de Marabá (Pará) e do estado do Amapá. Detalhe, líderes políticos da região de Marabá buscam sua independência política do estado do Pará, que julgam "ser a melhor solução para o desenvolvimento da região". Creio que seja para melhorar o acesso ao dinheiro público, pois o estado do Amapá, bem menor que o desejado estado de Carajás, mostra que sem honestidade e lisura política, tanto faz ser grande ou pequeno, forte ou fraco, com corrupção a pobreza (de espírito, social e econômica) é a mesma.

Os feudos políticos estão por toda a parte, dois prefeitos da Região Metropolitana de Belém (municípios de Ananindeua e Belém, respectivamente, o 2º o 3º maiores da Amazônia), por exemplo, mal conseguem dialogar por questões relativamente simples: quem é responsável pelos serviços públicos nas ruas que dividem os dois municípios e unificar os sistemas de bilhetagem do transporte público urbano. Acreditem se quiser, numa região aonde vivem mais de 2 milhões de pessoas, cada município tem um sistema próprio de bilhetagem nos ônibus, ou seja, quem tem o passe em Ananideua não pode usar em Belém e vice-versa. O prefeito de Belém deve pensar "somos a capital, eles devem adotar nosso modelo", já o de Ananindeua "somos independentes deles". Cada um no seu feudo político, causando prejuízo a toda a coletividade.

Caros leitores, estou muito triste de ver os rumos políticos da nossa região. O Nordeste, aqui do lado, mostra que a união é que faz a força. Recentemente, estiveram num grande encontro político com a Presidente da República, pedindo mais investimentos e mostrando que unidos podem mais. Muitos vôos vindos da Europa, sejam regulares ou não, passam por até dois estados; nas feiras de turismo, sejam nacionais ou internacionais lá estão eles juntos de novo; dominam mais de 40% das vagas da Comissão de Turismo da Câmara, etc. Hoje, o nordestino, tem orgulho de sua região, viaja por ela e grita com todo o orgulho, sou do Nordeste.

Enquando pensarmos somente em nossas cidades e estados como feudos políticos, a Amazônia, grande por natureza, sempre vai parecer tão medíocre quanto o espírito das nossas lideranças políticas: pobre, sem visão de longo prazo, corrupta, precoceituosa com membros da sua própria região e indo na contramão dos acontecimentos - se separando em vez de se unir.

Cruzeiro do Sul, um bom exemplo

A cidade de Cruzeiro do Sul, localizado no extremo oeste do estado do Acre, é uma das mais importantes e a segunda mais populosa, com cerca de 80 mil habitantes. O município também é destaque como um dos pólos de atração turística da região. Igarapés, praias fluviais e pesca esportiva compõe a oferta principal do destino. As boas impressões começam pelo aeroporto local, aliando dois conceitos: modernidade e regionalidade dá as boas vidas aos visitantes que chegam via aérea ao município.

 

Inaugurado em 2009, com projeto arquitetônico que valoriza a cultura amazônica, lembrando uma habitação indígena. Com a reforma, o aeroporto ganhou um salão de eventos exposições de 250 m² com um estacionamento para 90 veículos. A capacidade do terminal de passageiros foi ampliada para 300.000 passageiros por ano. Os novos projetos dos aeroportos regionais na Amazônia, como Marabá, Santarém, Altamira, Itaituba e Parintins poderiam seguir o mesmo conceito, aliando o regionalismo a modernidade, fazendo do terminal aeroportuário uma atração a parte.

Fotos: Google Pics

Marajó reserva da Biosfera pela Unesco

A Área de Proteção Ambiental (APA) Marajó está prestes a se tornar uma Reserva da Biosfera. Em processo de reconhecimento pela Unesco, o maior arquipélago fluviomarítimo do planeta conciliará conservação com o desenvolvimento da população da região. Reserva da Biosfera é um modelo adotado internacionalmente de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com objetivos básicos de preservação da diversidade biológica, desenvolvimento de pesquisa, monitoramento e educação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das populações.

Banhada pelo Rio Amazonas e o Oceano Atlântico, a região do Marajó é formada por 16 municípios e possui várias áreas protegidas, entre unidades de conservação e comunidades remanescentes de quilombos, dentro de um meio ambiente peculiar de igapós, matas ciliares, várzeas e manguezais, espalhados por 104.139 km2.

História e economia - A história mostra que durante o século XVII, missões religiosas se estabeleceram no Marajó e os jesuítas ergueram a primeira igreja na Vila de Joanes, em Salvaterra, município que juntamente com Soure investe no turismo, beneficiados por estarem localizados na parte da ilha mais próxima de Belém (3 horas de viagem pelos rios) e pelas belezas das praias e outros atrativos, como a gastronomia especial baseada nos pescados, na carne e no leite de búfalas. A pecuária de búfalos (bubalinocultura), a produção do açaí, do coco, abacaxi e outras atividades tradicionais movimentam a economia do Marajó, numa intensa circulação de mercadorias e de passageiros pelos rios da região.

Fonte: Governo do Estado do Pará

Comentário: Preservação é muito importante, mas sem o desenvolvimento econômico e social necessários a qualidade de vida dos habitantes da região é mais um título sem serventia nenhuma. Lembrando que o Marajó esta abandonado a anos e, recentemente, uma linha de acesso fluvial a região foi cancelada. Políticos de municípios da região foram alvos de reportagem nacional, denuciando o desvio de verbas destinadas a saúde e a penúria ambiental que muitos municípios se encontram. A riqueza não estará em receber este título, mas como transformá-lo em desenvolvimento para a região.

Pousada dos Guarás, em Salvaterra, Ilha de Marajó. A boa infraestrutura contrasta com o precário acesso a ilha. A balsa que faz a travessia de carros é a mesma da dácada de 80, sem mencionar os barcos da linha regular, quase caindo aos pedaços. O baixo desenvolvimento econômico e interesse político pela região justificam parte desse descaso.

Marajó: diminui as opções de acesso

O catamarã Alámo que fazia a travessia para a ilha de Marajó, a partir do Terminal Turístico da Estação das Docas deixou de operar deste o último dia 03 de março. O serviço vinha sendo oferecido de forma irregular, com muitas mudanças nos dias de operação ao longo dos meses. Uma pena, pois a ilha de Marajó terá menos uma opção de transporte/acesso a suas atrações. Esperamos que o novo governo estadual tome providências para a manutanção da linha. 

 Foto: Correio Pantaneiro (http://www.correiopantameiro.com.br/)

Comissão de Turismo da Câmara Federal

A representatividade democrática é um fator decisivo para se garantir investimentos para uma região. Veja quem compõe a Comissão de Turismo da Câmara, detalhe ninguém da Amazônia:

TITULARES
José Airton PT-CE
Luci Choinacki PT-SC
Benjamin Maranhão PMDB-PB
Renan Filho PMDB-AL
Carlaile Pedrosa PSDB-MG
Otavio Leite PSDB-RJ
Afonso Hamm PP-RS
Renzo Braz PP-MG
Neilton Mulim PR-RJ
Domingos Neto PSB-CE
Jonas Donizette PSB-SP
Romário PSB-RJ
Valadares Filho PSB-SE
André Figueiredo PDT-CE
Rubens Bueno PPS-PR
Danrlei de Deus Hinterholz PTB-RS
Carlos Eduardo Cadoca PSC-PE
Jô Moraes PCdoB-MG
Fábio Faria PMN-RN

SUPLENTES
Chico Dangelo PT-RJ
Vicente Cândido PT-SP
Edinho Bez PMDB-SC
Hermes Parcianello PMDB-PR
Rui Palmeira PSDB-AL
Ruy Carneiro PSDB-PB
Roberto Britto PP-BA
Fábio Souto DEM-BA
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM-TO
Giroto PR-MS
José Rocha PR-BA
Jefferson Campos PSB-SP
Jorge Silva PDT-ES
Manato PDT-ES
Arnon Bezerra PTB-CE
Walney Rocha PTB-RJ
Andre Moura PSC-SE
Delegado Protógenes PCdoB-SP

Comentário: A representativa da Amazônia é praticamente nula, tirando a suplente do Tocantins, do total de 37 parlamentares. Em termos percentuais, por região: 40,54% são do Nordeste; 35,13% do Sudeste; 16,21% do Sul; 4,06 Norte e Centro-Oeste cada. Por esses e outros fatores, as duas últimas regiões tem pouquíssimos investimentos federais na área de Turismo.

Círio de Nazaré: você no cartaz!

Uma das programações oficiais do Círio de Nazaré, que ocorre todos os anos, no segundo domingo de outubro, em Belém do Pará, é o lançamento do Cartaz do Círio, oficial da Festa de Nazaré. A novidade para este ano é que você poderá estar no cartaz, por meio do Projeto As Diversas Faces da Fé, a diretoria da festa vai selecionar diversos rostos para compor o plano de fundo do cartaz.

Mais informações: www.ciriodenazare.com.br/cartaz2011

Aeroporto de Itaituba fechado

Bem, não podemos dizer que não houve prazo para as adaptações, mesmo após a prorrogação do prazo, a prefeitura nem o governo do estado fizeram as adaptações necessárias exigidas pela Agência Nacional de Aviação e o aeroporto de Itaituba teve que ser fechado nesta semana, por falta de condições de segurança operacional. Em 2010, o pequeno aeroporto local movimentou mais de 36000 passageiros, representando um importante ponto de chegada e partida de viajantes para ã região sudoeste do Pará. Com o fechamento do aeroporto, ficam prejudicados os moradores, viajantes de negócios e turistas que desejam visitar a região. A prefeitura prometeu, em até 15 dias, realizar as melhorias exigidas pela ANAC. Tiveram quase dois anos e foi preciso fechar o aeroporto para elas serem realizadas. Uma pena!

Algumas curiosidades sobre o aeroporto local:

- em virtude do garimpo na região aurífera do rio Tapajós, na década de 80, o aeroporto chegou a registrar uma média de 400 pousos e decolagens por dia, representando um movimento anual de 80.000 pousos e decolagens/ano. Nessa época, o mesmo foi considerado o 3º aeródromo mais movimentado do mundo. Um veradeiro recorde amazônico;

- em janeiro de 2008, devido ao pouco movimento (aproximadamente 7.500 pousos e decolagens/ano), foi desativada a Torre de Controle de Tráfego Aéreo. A partir dessa data, a navegação aérea passa a ser controlada via Serviço de Informação de Voo de Aeródromo.

Aeroportos da Amazônia, Parte 1

Os principais aeroportos da Amazônia apresentaram um grande crescimento no fluxo de passageiros, entre os anos de 2009 e 2010, o que tem contribuído rapidamente para a saturação dos terminais e dos sistemas de pistas, além de serviços para os passageiros, que ficam muito a baixo das necessidades da demanda. Na parte 2, deste post, publicaremos uma análise mais pormenorizada da situação dos principais aeroportos. Vejamos os números dos aeroportos amazônicos entre os anos de 2009 e 2010.

1. Fluxo doméstico (CN - Colocação Nacional / CR - Colocação Regional):

CN / CR   Aeroporto                2010               2009         Variação

13º / 1º     Manaus (AM)       2.705.131 --- 2.300.022 --- +17,61%
16º / 2º     Belém (PA)           2.570.899 --- 2.203.653 --- +16,67%
31º / 3º     Porto Velho (RO)  716.905 --- 561.331 ---      +27,72%
33º / 4º     Macapá (AP)        540.695 --- 469.836 --- +15,08%
38º / 5º     Santarém (PA)      405.122 --- 364.615 --- +11,11%
39º / 6º     Palmas (TO)         389.217 --- 298.484 --- +30,40%
41º / 7º     Rio Branco (AC)  355.916 --- 323.114 --- +10,15%
45º / 8º     Marabá (PA)        242.415 --- 243.094 --- -0,28%
46º / 9º     Boa Vista (RR) --- 242.409 --- 190.469 --- 27,27%
51º / 10º   Cruzeiro do Sul (AC) --- 118.867 --- 96.778 --- 22,82%
55º / 11º   Altamira (PA) --- 81.565 --- 70.175 --- 16,23%
60º / 12º   Carajás (PA) --- 68.618 --- 39.609 --- 73,24%
63º / 13º   Tabatinga (AM) --- 43.884 --- 35.806 --- 22,56%
65º / 14º   Tefé (AM) --- 32.209 --- 20.462 --- 57,41%
68º / 15º   Belém-Júlio César (PA) --- 27.491 --- 25.078 --- 9,62%
INFRAERO --- 154.322.438 --- 128.135.616 --- 20,44%

2. Fluxo internacional:

10º / 1º MANAUS - 164.150 (+9,17%)
13º / 2º BELÉM - 42.672 (+19,62%)
18º / 3º BOA VISTA - 3.289 (-2,95%)

Fonte: Manaus Spotter, edição Fabio Romero

O principal aeroporto do Brasil é um dos piores avaliados

Leitores da revista de negócios “Latin Trade”, editada em Miami, nos Estados Unidos, elegeram o aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, como o pior da América Latina. A pesquisa anual, segundo a revista, foi feita em 19 cidades em 16 países. Também foram avaliados os hotéis e restaurantes preferidos dos leitores.

O levantamento de 2011 foi divulgado no início de fevereiro. Para o ranking, os leitores votaram em seus aeroportos favoritos baseados nos fatores conforto, bagagem, facilidade de conexão, lojas e localização. Foram avaliados 26 aeroportos do Chile, Panamá, Uruguai, México, Equador, Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Peru, República Dominicana, Brasil, Nicarágua, Honduras, Colômbia, Argentina e Venezuela.

O aeroporto de Guarulhos recebeu o menor número de votos nas categorias conforto, bagagem e facilidade de conexão. No quesito lojas também obteve má colocação: 24º lugar, o mesmo para o critério localização, em que empatou com o aeroporto de Medelín, na Colômbia. Dos outros aeroportos brasileiros avaliados, o de Congonhas, também em São Paulo, aparece em 12º lugar no ranking. No quesito localização, obteve o primeiro lugar na opinião dos leitores da “Latin Trade”. O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ficou em 14º lugar no ranking geral.

O primeiro lugar no levantamento da publicação ficou com o aeroporto de Santiago, no Chile, com a melhor avaliação em conforto, bagagem e lojas. No quesito facilidade de conexão, o aeroporto ficou em segundo lugar, perdendo apenas para o aeroporto do Panamá. Já na avaliação de localização, o aeroporto do Chile ocupa o terceiro lugar, atrás do aeroporto de Congonhas, em São Paulo (1º lugar), e do aeroporto do Panamá (segundo lugar).

Comentários: apesar de elementos positivos nos aeroportos Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Congonhas (São Paulo), estes aeroporto só servem a conexões domésticas, sendo Guarulhos nosso principal portão de entrada. A situação não é das melhores, pois a maior potência da América Latina, no seu principal terminal aeroportuário, possui a pior avaliação. Vergonhoso! 

Trip ameaça parar de voar em cidades da Amazônia

Em posts anteriores já havíamos alertado para a precariedade dos aeroportos do interior da Amazônia, além de ter destacado o óbvio, que são importantes para o desenvolvimento da região, sobretudo da atividade turística. Vejam esta notícia publicada no Spotter Manaus:

Empresa aérea alerta para risco de voar no Amazonas e ameaça parar atividades

A empresa Trip, uma das poucas que realiza voos no interior do Estado, pode suspender voos para municípios amazonenses devido a existência de aeroportos inadequados

Nove de 13 municípios do Amazonas, atendidos com voos regulares pela Trip Linhas Aéreas, correm o risco de ficar sem operações da empresa, caso os aeródromos não se adequem às exigências da Resolução 115 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que aumenta os critérios de segurança de prevenção, salvamento e combate a incêndio nos aeródromos civis. Na última sexta-feira (18), a Trip, maior empresa regional do País, reuniu prefeitos e deputados para alertar sobre a situação e se colocar a disposição para assessorar os municípios.

As exigências variam de acordo com a classificação dos aeroportos, mas todos terão de ter uma seção de combate a incêndio (prédio), viaturas, reserva técnica de agente extintor na viatura e pessoal treinado. O prazo terminou em 2010 e a Anac estendeu até 31 de dezembro de 2011 para as localidades com voo regular. “Somos interessados que sejam mantidos os voos. Uma suspensão dessa acarreta problemas pra nós, aos passageiros e à cidade”, disse o diretor de Inteligência e Mercado da Trip, Ronaldo Veras.

Precisam se adequar à norma, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, Coari, Lábrea, São Paulo de Olivença, Fonte Boa e Eirunepé. O aeródromo de Carauari, onde a empresa operava, está interditado há dois anos e Parintins está operando apenas à noite, por conta de ação da Justiça. Estão de fora Tabatinga, Tefé, São Gabriel e Humaitá.

“Eirunepé só tem dois pontos que estão dentro das exigências que ainda não foram atendidas: o terminal de passageiros e o carro de bombeiros. Mas tem prazo e, portanto, está fora de qualquer risco imediato de parar. A nossa pista está ok e até boeing já recebemos”, tranquilizou o prefeito de Eirunepé, Dissica Valério Tomaz. Conforme Veras, a Anac prometeu capacitar o pessoal aqui no Estado para atuar nas seções de combate a incêndio. Para este ano, a Trip receberá 14 novas aeronaves que serão somadas as 43 existentes, como jatos e Embaer 190 (110 passageiros). O Estado deve passar de 13 para 17 municípios atendidos.

Readequação

Onze aeródromos são objetos de investimentos do governo do Estado para sanar as não conformidades apontadas pela ANAC, em 2007. Entre os problemas estão a falta de cercas operacionais, pequenas rachaduras nas instalações físicas e a falta de seção contra incêndio, conforme o assessor de infraestrutura aeroportuária da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), José Carlos da Silva.

Por ordem de prioridade as obras em Parintins foram concluídas e agora estão em Maués, Barcelos e Santa Isabel. Depois seguem para Manicoré, Eirunepé, Labrea, São Paulo de Olivença, Humaitá, Borba e Fonte Boa. Elas são executadas pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), unidade do Comando da Aeronáutica especializada em construção de aeroportos militares.

Comentário: O Amazonas, pelo menos, já começou o processo de adequação de seus aeroportos regionais. Os demais estados da Amazônia precisam, também, iniciar o processo de melhorias em seus aeroportos, de forma a dinamizar o desenvolvimento das cidades do interior, marjoritariamente, atendidas por barcos e precárias estradas.  

Congresso de Jornalistas de Turismo na Amazônia

A Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet Pará) realizará entre os dias 22 e 27 de setembro de 2011, no Hangar - Centro de Feiras e Convenções da Amazônia, o Congresso Nacional da Abrajet, que visa reunir em Belém, no Pará, mais de 200 jornalistas nacionais e internacionais especializados na área de turismo. Uma grande oportunidade de mostramos a Amazônia. Palestras, debates, press trips, famtur e outras atividades em Belém e em diversos pólos turísticos do Pará prometem aumentar a exposição dos produtos paraenses e amazônicos.  

Saiba mais: http://www.abrajetpara.blogspot.com/

Flight Report: Puma Air, Belém - São Paulo - Belém

Vôo Puma Air 4900 e 4901 Belém – São Paulo (Guarulhos) - Belém (Ida 25/02 e volta 28/02)

Aeronave: Boieng 737-300, 144 lugares – PR – PUA

A Puma Air é uma empresa nova no mercado, contudo apresenta boa ocupação nos oito vôos que realiza nas rotas entre as cidades de Belém, Macapá, Fortaleza e São Paulo. A única aeronave da companhia pára apenas durante a madrugada, realizando todas as etapas de forma bem pontual e com horários convenientes, principalmente, nas rotas para Macapá e São Paulo.

A avaliação:

1. Reserva: 8

A reserva foi feita totalmente on line, rápido e prático, sem maiores dificuldades. O site da companhia é bem simples e intuitivo, porém não realiza reservas de assentos, o que só pode ser feito por telefone ou na hora do check in.

2. Check in: 10

Os procedimentos de check in foram rápidos, mas atencioso; em menos de 10 minutos, já estava com cartão de embarque, bagagens despachadas, tudo isso sem filas, tanto em Belém quanto em São Paulo; mesmo com a empresa utilizando as etiquetas autocolantes de embarque da Infraero.

3. Aeronave: 7

O Boeing 737-300 da Puma Air (ex-Gol, os detalhes da poltrona são reveladores!)  já apresenta sinais do tempo, denunciados pelas poltronas gastas e luzes amareladas do toillet. Entretando o que sobra de idade, também sobra de espaço entre as poltronas, o bastante para pessoas de todos os tamanhos. Para vôos de longa duração, no caso da maioria das rotas da empresa, o avião é mais confortável que os A320 da TAM.

4. Entretenimento: 0

A companhia não possui nenhum entretenimento a bordo, nem mesmo revistas.

5. Serviço de bordo: 8

Pela tarifa cobrada R$ 219,00 + taxas, foi muito bom. Sanduiches frios, do tipo pão de forma + recheio (generoso), é bastante acertada. Bebidas quentes e frias, com cerveja Cerpa (paraense), deu um toque regional e diferencial ao serviço de bordo. Apenas precisam melhorar os sucos, de sabores não muito agradáveis. Um chocolate artesanal completou o serviço.

6. Check out: 9

A chegada em São Paulo (12:55h) ocorre fora dos horários de pico, o que facilita a devolução das bagagens, o transporte ao centro da cidade e o trânsito da aeronave pelo pátio, uma boa alternativa para quem não quiser chegar a São Paulo com cara de sono. A chagada em Belém ocorre em um horário também muito bom (17:25h), surpreendentemente, apenas a bagagem demorou a chegar na esteira.

7. Tripulação: 10

Uniforme azul e branco (tons Payssandu - time local no Pará), bonito e moderno, sem adereços. Saudações e agradecimentos no início e fim dos vôos.

8. Avaliação Geral: 7,5

A Puma Air parece ainda não ter uma estratégia bem definida, apesar de se diferenciar nos horários, bem alternativos, em relação as companhia grandes e tradicionais que operam praticamente nas mesmas faixas de horário e rotas. A companhia apresenta índices de ocupação elevados, já tendo transportado em Guarulhos mais de 100 mil passageiros. Nos vôos deste flight report, a ida estava com 80 passageiros e a volta com 110, nada mal para os horários oferecidos. Esperamos vida longa a empresa e que, em breve, cheguem novas aeronaves.

Seguem mais algumas fotos:

 Pátios lotados em Guarulhos, e a Copa?