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quinta-feira, 25 de março de 2010

Carta aos Governantes: Manisfesto pelo Turismo

Em 1948 o português Joaquim Marques dos Reis começou a escrever esporadicamente os artigos “Terras de Portugal”. Seus relatos de Portugal, despertaram grande curiosidade nos leitores. Após cinco anos no jornalismo foi incentivado pelos leitores, amigos e conhecidos a estabelecer um intercâmbio cultural e turístico entre Brasil e Portugal. Em 22 de agosto de 1962 Marques dos Reis fundou a Lusotur - Viagens e Turismo Ltda, hoje a mais antiga agência de viagens de Belém. Com a Lusotur instalada, Marques dos Reis estendeu suas viagens para outros países: Estados Unidos, México, Canadá, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e muitos outros. Em 1966, por sua insistência, a TAP – Trasportes Aéreos de Portugal, montou um escritório em Belém. Em 1 de outubro de 1973, abriu o “Equatorial Pálace Hotel”, um prédio de 14 pavimentos com 109 apartamentos, restaurante, bar, boite, piscina, salões para eventos, que logo na semana seguinte recebia o primeiro grupo de 27 turistas portugueses que estavam vindo pela primeira vez ao Brasil, em vôo direto de Lisboa a Belém. Ficaram deslumbrados com o “Círio de Nazaré”, a Ilha do Marajó e com a praia do Mosqueiro. Era definitivamente a consolidação de uma nova atividade econômica, ferramenta de geração de emprego e renda para os paraenses.

Estes relatos são apenas um lembrete de um sonho iniciado aqui no Pará há mais de meio século. O sonho de tornar a Amazônia, e neste contexto o Pará, uma referência para o turismo mundial. Uma semente plantada em solo fértil, com esmero e expectativas de um futuro promissor. De lá pra cá muitas coisas aconteceram: O Pará caiu no gosto dos turistas europeus, americanos e até asiáticos. Foi apontado pelo guia americano Fromer´s como um dos 10 destinos do mundo a despontar até 2010. Belém ganhou o título de Metrópole da Amazônia, novos equipamentos e espaços turísticos.

Mas, o sonho aos poucos vem se desfazendo em meio ao descaso do poder público com esta atividade que garante o sustento de milhares de famílias. De repente, as obras cessaram, a manutenção dos equipamentos foi deixada para segundo plano e nem se houve falar em novos investimentos. As companhias aéreas aos poucos se retiraram de Belém, o turismo voltou a receber conceitos ultrapassados de “potencial”, as políticas públicas de investimento no setor são “planejadas” mas nunca executadas de fato. Os 144 municípios do Pará foram relegados quando o assunto é opção de linhas aéreas. Turismo interno nem se fala mais no assunto. E, como se não bastasse, não há diálogo algum por parte do Estado com o setor empresarial e as entidades de classe. Não há investimentos em formação de mão de obra, em capacitação de receptivo ou do próprio corpo técnico dos profissionais do governo que atuam na área.
Nesse cenário de abandono completo do turismo, considerado em outros estados e países como a indústria sem chaminés, que mais tem crescido e gerado emprego e renda, encontramos um órgão oficial (Companhia Paraense de Turismo – PARATUR), que deveria ser o elo de ligação entre os setores, simplesmente relegada ao acaso, transformada em moeda de troca política pela atual Governadora Ana Júlia Carepa. Na última eleição foi dada como presente ao PMDB. Mas um presente no estilo Cavalo de Tróia, sem orçamento, sem constar na lista de prioridades do Governo. O resultado foi a desistência do cargo, em novembro do ano passado, da presidente do órgão, Ann Pontes, sufocada pela falta de orçamento. Por quatro meses a técnica Conceição Silva da Silva, então diretora de fomento da Paratur, vinha ocupando o cargo, até esta semana quando foi repassado a um membro do PSC, partido aliado do governo mas que até então não ocupou nenhum cargo. Sem conhecimento algum da área, Luiz Antônio da Silva Souto, mais conhecido como Lula, foi indicado pelo presidente da legenda, deputado federal Zequinha Marinho, e fará parte da aliança política do PT com o PSC, visando às eleições de outubro.
Alheios à questão “politiqueira”, embora consciente da importância da questão política, desde que seja saudável e coerente com aqueles que dela dependem, enquanto representantes dos diversos segmentos do turismo paraense, e em nome das milhares de famílias beneficiadas diretamente e indiretamente com esta atividade econômica, nos manifestamos publicamente no sentido de chamar a atenção da sociedade e da governadora Ana Júlia Carepa, para que seja sensível com esta questão. Para que não feche os olhos ao fato de que a rede hoteleira pode chegar a uma taxa de ocupação de 11% até 2011 se algo não for feito para promover o turismo paraense nos grandes mercados emissivos. À dura realidade de que o Pará está desabastecido de vôos adequados à demanda turística. E, o mais grave, não há iniciativas de promoção do turismo paraense, sem falar que estamos na iminência da não realização da FITA – Feira Internacional de Turismo da Amazônia, com a qualidade que deve ter, pela descontinuidade das políticas públicas de investimento e planejamento turístico.
Nosso manifesto não é contra este ou aquele partido, é um manifesto de apoio ao PT – PARTIDO DO TURISMO.

ATENCIOSAMENTE,

ABAV-PA, ABIH-PA, ABRASEL-PA, ABRAJET-PA, SINDETUR-PA, BELÉM CVB, SHBRS, SINGTUR-PA, ABBTUR.

domingo, 21 de março de 2010

Fórum Panrotas: Tendências do Turismo 2010

Caros leitores, recentemente estive em São Paulo participando do Fórum Panrotas: Tendências do Turismo 2010, um dos maiores espaços de discussão do turismo nacional. Presidentes de companhias áreas, grandes operadores nacionais, agência reguladora e veículos de comunicação estiveram reunidos para discutir e apontar tendências. Não poderíamos esta de fora desta, na próxima edição do blog trarei os principais momentos para vocês. Até semana que vem...

Manaus ganha novas freqüências de vôos

O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na cidade de Manaus, capital do Amazonas, ganhou novas freqüências das duas principais companhias aéreas nacionais, ligando a Amazônia ao nordeste brasileiro, de forma mais direta. Além dos vôos que partem de Manaus em direção a Fortaleza e Salvador via Belém, agora há vôos diretos para Fortaleza a partir de Manaus e para Salvador e Natal com escala em Fortaleza ou Brasília. Estas novas rotas facilitam as conexões de passageiros europeus em direção a Amazônia e a implantação dos roteiros integrados entre as duas regiões.

Basa (Banco da Amazônia): investindo em Turismo?

O Banco da Amazônia S.A. (Basa) lançou, recentemente, propaganda em diversos meios - mídias já foram avistadas no Aeroporto Internacional de Belém e outdoors pela cidade – para alardear que é um banco que investe em Turismo. De fato, a instituição, de fomento do desenvolvimento regional, tem investido, mas em ações muito pontuais, como: reforma e ampliação de hotéis, aquisição de veículos de turismo, financiamento de viagens e o cartão de desconto do Viva o Pará, um programa de fomento do turismo intra estadual. Porém gostaríamos de observar o banco atuando de forma mais decisiva nesta área, a exemplo do que fez o Banco do Nordeste, na região homônima, que transformou a infraestrutura turística do Nordeste Brasileiro: aeroportos, rodovias, espaços turísticos, orlas, entre outros, possuem recursos investidos pelo banco, em parceria com a Infraero, governos estaduais e municipais. O Basa poderia ser uma boa fonte de recursos para os governos amazônicos investirem em Turismo. Em tempo, é ótima a notícia de financiamento de iniciativas privadas por parte do banco.

Turismo não é prioridade em parte da Amazônia: o caso paraense

Nas proximidades da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, diversos governantes estaduais e municipais vem investindo maciçamente em Turismo, seja na promoção, na infra-estrutura ou mesmo na sistematização administrativa. Políticas de longo prazo e a continuidade das mesmas são fundamentais para os resultados positivos, porém alguns governos amazônicos, especificamente, o paraense, não têm entendido as tendências em nível nacional e mundial, pois continuamos investindo em áreas que cedo ou tarde se esgotaram ou possuem limites de crescimento devido a questões ambientais: agropecuária, extração de madeira e exploração de minérios. Quando os recursos estiverem exauridos, parte do Pará estará num nó econômico, fato observado há pouco mais de uma atrás em alguns municípios do sudeste paraense, quando o Ibama e o próprio governo estadual enrijecerem a fiscalização para coibir o desmatamento. O resultado foi o rápido desemprego e aumento dos conflitos sociais.

Em pouco mais de três anos, em nível estadual, a autarquia que gerencia a política estadual de Turismo, a Paratur, teve, além dos recursos reduzidos praticamente a manutenção dos funcionários, três presidentes, sendo um interino. Mais recentemente, a OS (Organização Social) Pará 2000, que administra dois importantes pontos turísticos da capital (Estação das Docas e Mangal das Garças) teve seus recursos cortados, há três meses não recebe os repasses necessários a manutenção dos espaços. Vê-se com muita tristeza e preocupação os rumos dados pela atual gestão ao Turismo. Contudo sabemos que o estado foi seriamente afetado pela recente crise econômica, o que obrigou a rever orçamentos e priorizar áreas, porém como não priorizar uma área de alta geração de emprego e atração de recursos e investimentos? Como ignorar os milhares de empregos diretos e indiretos gerados pelo setor hoteleiro, gastronômico, de agenciamento de viagens, condução de visitantes e transportes turísticos? Se o foco é gerar emprego e renda com preservação ambiental, como não investir em uma área que contribui sensivelmente com a manutenção da floresta (vide caso amazanonense)?

O trade turístico paraense tem razão em se posicionar contra a atual gestão no tocante ao desenvolvimento turístico. Esperamos reverter este quadro em breve ou, infelizmente, aguardar as próximas eleições.

Separatismo na Amazônia, não vamos cair nos mesmos erros!

Recentemente temos recebido emails e observado na imprensa políticos se movimentarem para a criação de novos estados principalmente dentro do estado do Pará. Os estados do Tapajós e Carajás estão em vias de serem criados, porém chamo a atenção para alguns fatos:

1. Os políticos que lutam por esta “causa” são justamente os potenciais candidatos a futuros governantes!
2. Em tempos contemporâneos, a abordagem de regionalização e blocos é mais adequada, ou seja, para ficarmos num meio mais popular “a união faz a força”: a região Nordeste, o Mercosul, a União Européia, entre outros blocos, têm colhidos bons frutos;
3. Exemplos de separatismo, aqui mesmo no Brasil, como o Amapá, Tocantins, Sergipe, Acre, Alagoas e Roraima mostram resultados pífios em termos de desenvolvimento, pois enquanto as sedes políticas (as capitais) ganharam grande desenvolvimento, o interior continuou pobre e ainda mais dependente, pressionados pelas oligarquias políticas que se formaram; sem grandes áreas para explorar e com poucos recursos, os novos estados ficaram ainda mais dependentes de repasses federais e perderam importância política no cenário nacional. Já os estados que se mantiveram grandes, com relativa harmonia regional ganharam espaço e contribuíram com o desenvolvimento de outras regiões.

Sugerimos aos políticos “interessados” pelo desenvolvimento de suas regiões que lutem por mais recursos, forcem nossos governantes estaduais a se unirem e lutarem por uma Amazônia mais unida, fraterna e colaborativa. Precisamos nos ver como amazônidas, como uma região comum, somente assim teremos mais voz e ganharemos mais recursos. Se a Amazônia, pela representatividade econômica e ambiental nacional e internacional, ainda não teve a devida consideração política, imaginem ela retalhada politicamente, com cada grupo querendo seu quinhão desta imensa reserva das gerações futuras?

Tendências gastronômicas!?

Mais uma tendência na área gastronômica ou mais especificamente, etílica. Se você esta acostumado a ver verduras e legumes apenas na salada ou no máximo na sopa da vovó, esta na ora de você rever seus conceitos. Para os mais “verdes” e acostumados ao álcool talvez não seja um desafio tão grande provar os novos drinks que circulam na noite paulista: pepino, rúcula, espinafre, pimentões, cenouras e cebolas agora também compõem diversos drinks, misturados com vodka, cachaça, rum e vinho. Agora, quem ainda não come salada, poderá aproveitar a desculpa da balada para começar a experimentar. Em tempos contemporâneos, fico imaginando as misturas amazônicas, com bacuri, tucumã, açaí, cupuaçu, maniva, pupunha, cheiro verde, alguém se habilita?

Para quem estiver passando em São Paulo e quiser experimentar, por favor não deixe de escrever pra gente e contar a experiência. Confira os bares: AtNine, BottaGallo, SubAstor, Dry e Escape, entre outros.

Belém das Ilhas: Cotijuba

Em Belém há sempre algo por descobrir, a dica desta edição será a Ilha de Cotijuba. Belém, para surpresa de muitos, possui uma enorme área insular. A área urbanizada de Belém, chamada também de Belém continental, corresponde a apenas 30% do território do município, ao redor temos 38 a 41 ilhas (a quantidade varia de acordo com o autor que fez a contagem). Uma das mais exóticas é Cotijuba, com suas praias de água doce, vilas e matas exuberantes. O bucolismo é sem dúvida uma das atrações, mas a aventura também, na longínqua praia do Vai Quem Quer, há 9km da vila principal, impõe ao visitante um desafio físico: caminhar para descobrir todas as curiosidades do caminho. No caminho, certamente vão lhe dizer: vai quem quer, volta quem pode. Descubra mais no site: http://www.cotijuba.com/.

Barbacoa: peixes amazônicos em cardápio nacional

No período de 4 de março a 4 de abril, a famosa rede de restaurantes Barbacoa estará realizando o Festival de Peixes da Amazônia, no qual estará oferecendo em seu cardápio pratos com os famosos peixes de água doce da Amazônia, com destaque para o Pirarucu, Tambaqui, Tucunaré e Filhote. Consulte os restaurantes em www.barbacoa.com.br.

Livros sobre a Amazônia

Para quem gosta de boas leituras, além de aprender algo mais sobre a Amazônia, segue algumas sugestões de leitura:
1. Amazônia de Euclides (Editora Leya, 192 páginas, R$ 39,90): No início do século XX, mais precisamente em 1905, em pleno Período da Borracha, Euclides da Cunha (1866-1909) realizou uma expedição de reconhecimento numa região chamada Alto Purus, após a qual elaborou uma densa análise sobre a região. Cem anos depois, o jornalista Daniel Piza realizou o mesmo desafio enfrentado por Euclides da Cunha. Nesta obra ele compara a Amazônia de cem anos atrás com a atual, onde a geografia continua a mesma, mas os personagens sociais não. Cabe ressaltar que neste período, diversos outros exploradores estiveram na Amazônia, com destaque para Emílio Augusto Goeldi (1859 a 1917) e Domingos Soares Ferreira Penna (1818 a 1888).
2. O Livro de Ouro da Amazônia (Editora Ediouro, 442 páginas, R$ 40,00): A Amazônia é um mundo por descobrir. Este livro, de perfil mais técnico, permite uma viagem de conhecimento pela região, em 12 capítulos, João Filho, autor do livro, explora diversos aspectos da região, da origem aos dias atuais, apresentando seus mitos, curiosidades e, de forma bem didática, explica os fenômenos das chuvas, dos diferentes tipos de mata e o contexto no qual a Amazônia se insere mundialmente. Vale à pena conferir.
3. Travessia da Amazônia (Editora Record, 224 páginas, R$ 30,00): Neste livro, o autor Airton Ortiz, que realizou expedições pelo Tibete, África, Alasca e Nepal, compartilha sua mais recente aventura... a travessia da Amazônia, de oceano a oceano. Baseado nas histórias contadas por Julio Verne – A Jangada – 800 léguas pelo Amazonas, o autor se aventura de Lima a Belém, pelos rios amazônicos, uma narrativa imperdível. Detalhe, Júlio Verne nunca esteve na Amazônia.

sábado, 13 de março de 2010

Na expectativa da Copa de 2014, Manaus ganha mais um hotel de rede internacional

A cidade de Manaus, capital do Amazonas, ganhará nos próximos três meses o hotel Caesar Business Manaus, com 180 apartamentos. O hotel, do Grupo Posadas, terá como foco o público de negócios. Cabe ressaltar que este investimento trás maior visibilidade nacional e internacional a cidade. Para entender a importância do investimento não somente para Manaus, mas também para a Amazônia, segue abaixo alguns dados sobre o Grupo Posadas:
Fonte: www.posadas.com

Grupo Posadas é a maior operadora de hotéis da América Latina, conta com 112 hotéis na região com mais de 20 mil suites em mais de 50 regiões do México, Argentina, Brasil e Chile. Graças ao posicionamento de suas marcas Live Aqua, Fiesta Americana Grand, Fiesta Americana, Fiesta Inn, Hotéis One, Caesar Park e Caesar Business, é uma das empresas mexicanas com mais reconhecimento internacional. Recentemente foi classificada pela publicação oficial da Associação Internacional de Hotéis e Restaurantes como uma das 50 operadoras de hotéis mais importantes do mundo e uma das maiores de origem latino-americana.

Tendências de Viagem: Rent a local Friend

O Turismo, assim como outros setores econômicos, também possui seus momentos de inovação. A reportagem publicada no Portal UOL (http://viagem.uol.com.br/ultnot/multi/2010/03/10/04021B3568C0A16326.jhtm?alu) apresenta o serviço de “aluguel de amigo local” (português), o “Rent a Local Friend”. Segunda a criadora do site, Alice Moura, após viajar por diversos países e sentir dificuldades em conhecer os lugares com um olhar “local”, além de sentir dificuldades em encontrar profissionais qualificados, capazes de atender a este tipo de demanda, resolveu criar o serviço, disponível em várias cidades do mundo (http://www.rentalocalfriend.com/EN/index.html). Mais uma opção de viagem, uma forma de conhecer o mundo... com um olhar “local”.

Para esta postagem, gostaria de agradecer a Guia de Turismo Socorro Sidou pela sua colaboração.

Obras do Aeroporto Internacional de Macapá

Ufa...! Boas notícias para os amapaenses, a Infraero informou na última semana, em reunião realizada com Ministério do Turismo que as obras do Aeroporto Internacional de Macapá já estão liberadas, ou seja, espera-se em breve o reinício dos trabalhos para a conclusão do Terminal de Passageiros. Vejam a foto do estágio atual das obras:
Fonte: Fábio Romero, 2008.

Jeitinho brasileiro nos aeroportos a espera da Copa de 2014

A falta de planejamento de administradores públicos no Brasil é flagrante, em grande parte dos casos, não se consegue trabalhar de forma proativa, apenas reativa. Para fazer frente ao aumento da demanda e aguardar os processos de licitação para ampliação e construção dos novos terminais aeroportuários, a Infraero instalará a partir deste mês estruturas modulares para diminuir o desconforto dos usuários. Cabe ressaltar que esta medida é amplamente utilizada em âmbito mundial, mas de forma pontual e não sistemática. Vejamos a reportagem publicada no Jornal Panrotas (www.panrotas.com.br):
Os principais aeroportos brasileiros passarão a operar com estruturas temporárias de embarque e desembarque, até a Copa do Mundo de futebol de 2014. Segundo a Infraero, os módulos operacionais vão funcionar de forma conjunta com os terminais já existentes e o objetivo é ampliar a capacidade de atendimento a passageiros. Cada estrutura tem em média 1.200 metros quadrados, com todas as conveniências de uma estrutura predial permanente, como assentos, isolamento acústico, circuito de som, climatização e até lojas de conveniência.

O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, deverá ganhar três módulos a partir de janeiro de 2011, e terá a capacidade anual ampliada para três milhões de passageiros. A estrutura será gradualmente substituída por um novo terminal permanente de passageiros que será construído, com capacidade para 4 milhões de usuários por ano.

“O módulo operacional á uma estrutura quase pré-moldada, com um projeto pronto e um custo baixo. Você faz a licitação por leilão, porque é um projeto padrão da Infraero. Tendo a área adequada para o módulo, você o instala muito mais rapidamente. E é uma instalação que posso transferir para outros aeroportos. Agora mesmo, na África do Sul, isso está sendo usado”, disse o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, à Agência Brasil.

O módulo temporário já foi instalado no Aeroporto de Florianópolis e Vitória. Os aeroportos de Goiânia e Brasília deverão ganhar a estrutura nos próximos 180 dias. A ordem de serviço para início das obras já foi assinada na última quarta-feira (dia 10). A Infraero prevê investimentos totais de R$ 8 bilhões em aeroportos brasileiros até a Copa de 2014, em medidas como a ampliação de terminais de passageiros e melhorias de pistas de pouso.

Apenas esperamos que as medidas temporárias não se tornem permanentes.

Amazonas na rota do turismo internacional: Tap apóia o roteiro Rio-Bahia-Amazônia

O Governo do Amazonas, visando atrair mais turistas para a Amazônia, em particular, Manaus, ganhou uma aliada de peso na tentativa de configurar o roteiro integrado entre Bahia, Amazonas e Rio de Janeiro, a companhia aérea portuguesa TAP. A decisão foi acertada durante a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, em Portugal, e o lançamento oficial ocorre na BIT, feira internacional do setor, realizada em Milão.

Segundo o gerente geral da empresa na Itália, Rui Lemos, a companhia possui 67 vôos semanais de Lisboa para o Brasil, com rotas diárias para o Rio e Salvador. “Nosso papel é esse, transportar as pessoas. Por isso, resolvemos fazer parte desse projeto", explica. O roteiro conta ainda com a parceria da Embratur. O executivo afirmou que os próximos passos são: entrar em contato com o maior número de operadores; analisar os roteiros propostos pelos estados para discutir a aplicação; fazer algumas e, por último, definir qual será a forma de comercialização.
Lemos afirmou ainda que pretende apresentar o formato definitivo do projeto durante a BNTM, que será realizada em Porto de Galinhas, Pernambuco, de 28 de abril a 2 de maio. Entre as operadoras já confirmadas estão a Igesse, Hotelplan, Dimension e Just Brazil. O secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, afirmou que o roteiro integrado entre os três estados é um produto que deve ser bastante comercializado durante a Copa de 2014. O roteiro proposto pelos três Estados teria duração de 12 dias, sendo quatro para cada um.
Fonte: www.panrotas.com.br, com Edição de Fabio Romero

Para os curiosos de plantão, um contador diferente

Para os curiosos de plantão, vale a pena uma visita no site http://www.breathingearth.net/, ele apresenta as emissões de carbono, o número de nascimentos e mortes para todos os países do mundo. Se você não estiver muito interessado na parte ambiental, pode utilizado para obter uma rápida informação sobre a população atual dos principais países do mundo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Cruzeiros marítimos movimentam aeroportos amazônicos

A temporada 2010/2011 de cruzeiros marítimos nos portos amazônicos tem também movimentado os aeroportos, pois neste período crescem as operações de transbordo nos terminais aeroportuário, ou seja, passageiros que encerram o cruzeiro e retornam para as suas cidades de origem e outros que iniciam a viagem no navio de cruzeiro. Dia 27/02 foi a vez de Manaus receber um das maiores aeronaves em operação no mundo, o Airbus A340-600, da Lufthansa, realizando o vôos charter LH 5014 na rota Munique – Manaus – Munique. Vejam fotos das operações em Manaus:

Fonte: Frederico Cavalcante, http://spottermanaus.blogspot.com/

Dia 05/03, foi a vez de Belém receber uma operação da Air Berlim, uma Airbus A330, o mesmo modelo que realiza as rotas internacionais da TAM, esteve em Bekpem para transbordo de uma navio de cruzeiro ancorado no porto da cidade, próximo ao complexo turístico da Estação das Docas. Vejamos algumas fotos da operação:

     Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=53008067

Em Manaus, a operação movimentou aproximadamente 500 passageiros entre embarque e desembarque, já em Belém foram cerca de 400 passageiros.

Gol pretende retomar operações a partir de Teresina em direção a Amazônia

Uma rota bastante tradicional da aviação brasileira era a que percorria o litoral brasileiro, o famoso pinga-pinga. A rota Manaus – Belém – São Luis – Teresina – Fortaleza – Recife – Salvador, ida e volta, era operada inclusive com aeronaves Boeing 767, pela já praticamente extinta Varig. Aos poucos as cidades foram sendo subtraídas e Fortaleza e Manaus ganharam vôos diretos ou com no máximo escala em São Luiz (Maranhão), nos vôos de/para Fortaleza; e Santarém (Pará) nos vôos de/para Manaus. Esta importante cidade nordestina, Teresina, perdeu sua conexão direta com a Amazônia, região que mantém laços econômicos e sociais, devido ao elevado número de imigrantes.
A Gol estuda para os próximos meses a reativação desta rota, cancelada a mais de 5 anos. Seria uma freqüência diária percorrendo todos os estados fronteiriços, do Amazonas à Bahia, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí e Ceará, com vôos de ida e volta, possivelmente um pela manhã e outra a noite, atendendo preferencialmente o público de negócios.

Novas opções de alimentação no Aeroporto Internacional de Belém

O Aeroporto Internacional de Belém ganhará neste mês mais uma opção de alimentação no seu mix de serviços, será a rede de fast food Subway, com opções de sanduiches lights, com pouca gordura, ideal para quem vai fazer longas viagens de avião. Quanto mais opções em serviço, melhor a qualidade da experiência de viagem vivida pelo viajante, além da oferta de variedade e preço dentro do mix do terminal. Esperamos que em breve o terminal da capital paraense ofereça ainda mais opções aos seus viajantes.

domingo, 7 de março de 2010

Novos financiamentos para o Turismo na Amazônia

Recentemente, o Senado Federal aprovou a primeira proposta de financiamento no Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur Nacional), do Ministério do Turismo. O Senado autorizou o Ministério do Turismo a contratar empréstimo no valor de US$ 15 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos serão aplicados em projetos de fortalecimento, de gestão e preparação de propostas técnicas dos Estados e municípios que participam do programa. Entre os candidatos, dois são amazônicos: Manaus e Pará, além de Ceará, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Sergipe, Paraná, Fortaleza e Goiânia. Os demais aguardam pronunciamento da Comissão “interministerial” de Financiamento Externo (Cofiex) para começarem a discutir os projetos com os bancos.

Avião oficial da Puma Air

Em primeira mão para o público do blog a aeronave da Puma Air, que começara, em breve, operar a rota Macapá – Belém – São Paulo (Guarulhos), ida e volta.
Fonte: Airliners.net

Guias de Turismo realizam visita técnica no Aeroporto Internacional de Belém

O Singtur-Pa (Sindicato dos Guias de Turismo – Pará) e a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) realizaram, no último dia 03/03, uma visita técnica para 16 Guias de Turismo regionais. A ação, promovida pelo Singtur-Pa, tinha por objetivo: conhecer a dinâmica de funcionamento do aeroporto e os seus setores; entender o funcionamento do sistema aéreo: ANAC, Companhias Aéreas e Infraero; direitos e deveres dos passageiros; situações e principais resoluções de problemas para os passageiros; funcionamento do painel de informações de vôo; quais os principais destinos atendidos a partir de Belém; e funcionamento de operações de receptivo no aeroporto. A ação trouxe maior qualidade para os profissionais que atuam na recepção de visitantes.

Curiosidades da Amazônia: Cupuaçu

A série de reportagens televisivas “ABC da Amazônia” tem mostrado ao Brasil e aos amazônidas muitas curiosidades sobre a Amazônia. Para quem perdeu o último programa, cuja temática foi o cupuaçu, segue algumas curiosidades sobre este importante fruto da Amazônia...

Terminologia: Cupuaçu – Cupu = cacau / Açu = grande;
Origem: Amazônia brasileira, mas ocorre também em países que possuem floresta amazônica, como a Bolívia;
Usos: sorvetes, doces, licores, cremes, geléias, bombons e o cupulate, uma espécie de chocolate feita a partir dos caroços (sementes) da fruta;
Nutrição: rica em proteínas, cálcio e fósforo, além das vitaminas A, B1, B2 e C e sais minerais;

Estas curiosidades são para dá água na boca, fica o convite para experimentar este fruto típico da Amazônia.

Qualidade no receptivo turístico, o exemplo de Foz do Iguaçu

A Prefeitura de Foz do Iguaçu e integrantes do trade turístico local iniciaram um processo de entendimento para equacionar a problemática de operações de receptivo turístico no embarque e desembarque no aeroporto de Foz do Iguaçu. Cabe ressaltar que a problemática se repete na maioria dos terminais do país. A pesquisa* feita nos principais terminais aeroportuárias da Amazônia (Belém, Macapá, Manaus e Santarém), ao longo de 2008, demonstrou que a maioria não está prepara para atender adequadamente as operações de receptivo. Entre os problemas identificados estão: conflitos com pontos de taxis e guardas de trânsito; áreas descobertas e inadequadas para embarque e desembarque de passageiros; estacionamentos distantes para os passageiros; etc.
Nos próximos meses, estudos e novas reuniões serão realizadas para apresentação de propostas na tentativa solucionarem os problemas identificados, entre as soluções possíveis estão: identificação mais adequada dos veículos de turismo, melhor sinalização vertical e horizontal dos espaços utilizados pelos veículos de turismo e criação de área de uso exclusivo. Desejamos sucesso a iniciativa do trade turístico de Foz do Iguaçu.

* Pesquisa realizada no âmbito do Mestrado em Gestão e Desenvolvimento do Turismo, Universidade de Aveiro, Portugal. Tese: Transportes Turísticos na Amazônia: problemas e soluções dos principais pontos de acesso para a região. Pesquisador: Fabio Romero

O primeiro vôo Brasil – Peru (Rio Branco – Cuzco) está confirmando para abril

A partir da segunda quinzena de março, as agências de viagens e turismo do Acre estarão fazendo a pré-reserva para os vôos que partem de Rio Branco com destino a Cuzco e Lima no Peru. O primeiro está confirmado para o dia 1º de abril. Inicialmente, os vôos serão operados no sistema “charter” até que as emissões definitivas sejam concedidas.

Fonte: O RIO BRANCO - AC – BASTIDORES (oriobranco.net), edição Fabio Romero

Belém da Saudade...

Vamos recordar...? Abaixo algumas fotos de Belém do final do século XIX e início do XX...



Foto 1: Praça do Relógio
Foto 2: Zepelins e Mercado de São Brás
Foto 3: Início da Avenida Presidente Vargas