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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cadê a Azul, a Oceanair, a Webjet...? E a concorrência?

O Aeroporto Internacional de Belém, apesar do nome pomposo, tem poucas companhias aéreas regulares operando, as principais são Tam e Gol, que reinam sozinhas em nosso aeroporto. As chegadas e partidas no nosso aeroporto se alternam entre Tam e Gol, às vezes, três vôos seguidos da mesma companhia. Atualmente (considerando a média dos últimos meses), o mercado da aviação comercial nacional está assim divido:

TAM: 49,64%
GOL: 40,69%
Webjet: 4,07%
Oceanair: 2,60%
Azul: 1,28%
Trip: 1,18%
Outras: 0,54%

Considerando que apenas duas grandes companhias nacionais operam em Belém, o mercado esta dividido praticamente em 50% para cada uma, enquanto nosso “concorrente” mais próximo anda com o céu mais colorido, com operações da Oceanair e Azul, além das internacionais Delta e Copa.

As autoridades do Turismo e, sobretudo, a iniciativa privada deveriam estar preocupadas com esta situação, sem concorrência e dinamismo, o desenvolvimento do setor fica comprometido. Algumas ações poderiam estar em curso: políticas governamentais voltadas para a redução ou equalização do ICMS sobre combustíveis, parceria com operadores, realização de estudos de demanda potencial para a criação de novas rotas, entre outras. Devemos provocar as concorrentes, criar novas rotas e alternativas para trazer a demanda reprimida até nós.

Santarém, a pérola do Tapajós...

As águas do Tapajós já estão baixando, então se inspire e programe-se para uma visita a mais bonita praia do Brasil...


Fonte: Silvia Rosalino, Santarém-Pará-Amazônia-Brasil

O Cadastur, do MTur, será gratuito

Caros Guias de Turismo, Agentes de Viagem, Operadores Turísticos, Organizadores de Eventos e Bacharéis em Turismo, o Ministério do Turismo anuncio recentemente, em Campinas, que o Cadastur será gratuito. Ou seja, as pessoas jurídicas (empresas) e físicas (profissionais autônomos) que antes pagavam R$ 100,00 e R$ 10,00, respectivamente, agora estarão livres desta taxa, paga no ato do cadastramento ou da renovação. O Mtur dá mais um passo na busca da profissionalização do setor. E você, já se cadastrou? Se não, procure a Paratur, no setor NRQ – Núcleo de Registro e Qualidade.

O Acre ganhou recentemente uma rota rodoviária internacional


O Governo do Acre anunciou o início da operação de uma linha diária ligando a capital do estado, Rio Branco, a Porto Maldonado, no Peru. Com valores a partir de R$ 70,00 por trecho, a viagem dura cerca oito horas e os tickets podem ser adquiridos diretamente nas agências de viagens em Rio Branco. Mais uma porta de entrada e saída de visitantes para a nossa querida Amazônia.

Mitos e verdades sobre o fluxo de turismo para o Pará...

Caros leitores, estou realizando uma enquete que visa apurar qual a percepção de vocês sobre as problemáticas que afetam nosso turismo. Desta forma, na lateral direita do blog haverá uma enquete para que vocês participem. Vocês podem mandar suas opiniões diretamente para o meu email... fromero.tur@terra.com.br. O quê mais atrapalha...? Será a distância dos mercados emissores, será a valor do nosso produto ou o desconhecimento dele? Porque não temos hotéis de lazer ou a iniciativa privada não esta unida? Vamos acabar com os mitos do nosso turismo e encarar a realidade de fato. No aguardo de vossas colaborações...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tira Dúvida: você sabe o que é uma empresa low cost?

Empresa low cost é aquela que possui uma filosofia bastante definida dentro do mercado, focando na diminuição de custos para oferecer tarifas mais competitivas, ganhando em escala. O fenômemo low cost (baixo custo) é relativamente recente, iniciou-se na década de 70, com a desregulamentação do transporte aéreo americano em 1978 e o nascimento da primeira empresa aérea low cost, a Southwest. O fenômeno seguiu na Europa, Ásia e Canadá, com a criação de diversas companhias aéreas de baixo custo, que inclusive estenderam o conceito a hotéis e transportadoras terrestres, além de promover uma elevada competição com as companhaias aéreas tradicionais, com estruturas mais burocráticas e onerosas.
Companhias européias, como Ryanair, Easyjet e Thomas Cook, foram responsáveis pela popularização de destinos estantaneamente, não só no velho continente (Europa), mais também em várias partes do mundo. Cidades localizadas ao longo do mar mediterrâneo, como Faro, e destinos caribenhos, como Cancun, de repente, viram seus terminais lotados com ordas de turistas vindos de diversos países europeus.
No Brasil, o fenômeno somente agora começa a ganhar maturidade. Segundo Beting (2006) diversas empresas testaram o conceito no país, entre elas a Fly Linhas Aéreas (1994 a 2003), Via Brasil (1998 a 2001) e Nacional (2000 a 2002), entretanto nenhuma obteve sucesso no mercado. A mais longeva no mercado, a BRA – Brasil Rodo Aéreo, recentemente (2007) também fechou as portas. Os principais problemas acumulados foram falta de profissionalização, má administração, regularidade, concorrência apenas no tráfego sazonal (alta temporada) e aviões antigos, com custos de manutenção elevados.
O aparecimento destas companhias no cenário nacional só foi possível devido a desregulamentação do mercado aeronáutico ocorrida no Brasil a partir de meados da década de 90 do século passado. Esta concorrência no entanto terminou mantendo no mercado apenas as companhias bem administradas e preparadas para concorrer num mercado de rotas, horários e tarifas livres. Companhias tradicionais como Varig, Transbrasil e Vasp rapidamente perderam mercado, tentando em vão frear o crescimento da então regional TAM, da novata Gol e mais recentemente da Oceanair.

Companhias aéreas e roteiros turísticos: o insucesso dos roteiros regionais no Pará

Uma das principais componentes do produto turístico é o acesso/transporte, contudo este fato, muitas vezes, não compõe a preocupação dos planejadores e das políticas públicas regionais e estaduais. Outros destinos regionais, como Lençóis, na Bahia; Fernando de Noronha, em Pernambuco; e Bonito, no Mato Grosso do Sul; mostram que a facilidade de acesso aliada a tarifas competitivas dinamizam o destino. Porém como uma grande operadora colocará em seu catálogo roteiros de um determinado destino turístico, com a irregularidade de vôos que há em nossa região?
Nos últimos meses, Rico, Pumaair, Meta ou deixaram de operar ou trocaram horários e dias de vôo. As que permanecem, no caso da TRIP, que assumiu as rotas da Total, conseguem manter uma certa regularidade e com tarifas mais competitivas. O caso de Altamira, importante destino de pesca em nosso estado, é exemplar, atualmente o destino possui dois vôos a partir de Belém, com tarifas a partir de R$ 189,00 + taxas. A consolidação deste e de outros destinos dependem da manutenção a médio e longo prazos da regularidade das rotas e tarifas.

Requalificação urbana, o exemplo de Seul, na Coréia do Sul

A requalificação está na ordem do dia de várias prefeituras em diversas cidades do mundo. Dêem uma olhada no link a seguir: http://www.planeta-inteligente.com/page/article/id/13/No--truque-de-computador para apreciar como o determinismo de um governante pode transporte completamente uma paisagem e resolver problemas aparentemente difíceis de resolver. Após ler esta reportagem, pergunto-me será que os camelos no entorno do Shopping Castanheira, a situação de abandono da Avenida Augusto Montenegro, a integração do transporte público, entre outros não tem solução? Enquanto a solução não chega, inspirem-se!

Salinas perde o bonde do desenvolvimento turístico

Na minha adolescência, quando via carros de outros estados (Maranhão, Tocantins e Mato Grosso) e Distrito Federal trafegando pelas areias da praia do Atalaia em Salinas, imaginava o grande desenvolvimento turístico que aquela região teria. Muitas anos de inércia e minhas esperanças foram renovadas com a melhoria do acesso, a renovação da entrada do Atalaia, a requalificação da orla do Maçarico e os novos meios de hospedagem. Contudo observar Salinas hoje, sem um comprometimento mínimo da atual prefeitura com a atividade turística é triste, enquanto outros destinos ao longo do litoral brasileiro rapidamente se desenvolvem e mantém um crescimento mais constante, Salinópolis parece ter perdido o bonde do desenvolvimento turístico, se é que um dia ele passou por lá.
Quando os navegadores, ainda no século XVII, por lá passaram, talvez tivessem imaginado uma linda capital a beira mar, sonho acalentado por muitos paraenses e visitantes com suas residências ao longo da orla.
Lembro ao atual prefeito que Salinas não é uma cidade de trânsito e está a mais de 80km dos principais entroncamentos rodoviários do estado, sendo assim somente quem deseja conhecer as belezas locais, realmente se deslocará até lá, desta forma investir no Turismo e nos dividendos derivados dele é uma das poucas saídas para tirar o município do marasmo econômico em que se encontra.

Air Caraibes volta a operar em Belém

A companhia Air Caraibes voltou a operar vôos regulares próprios em Belém, após deixar a parceria de codeshare com a cearense TAF, que aparentemente encerrou suas operações regulares. Uma consulta ao site da companhia aprecem disponibilidade apenas em duas datas nos próximos trinta dias, com tarifas a partir de 377 euros mais taxas, na rota Belém – Cayena.

Aeroporto Internacional de Manaus ganha melhorias

A Infraero, em seu site http://www.infraero.gov.br/, informa que o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes/Manaus (AM) está em obras para acomodar os passageiros internacionais com mais conforto. O terminal da capital do Amazonas recebe cerca de três vôos internacionais diários, daí a necessidade de ampliação da sala de desembarque, além de melhorias na área de vendas e atendimento das companhias aéreas e da Receita Federal. A consolidação da capital do Amazonas como portão de entrada para a Região Norte é um fato que traz benefícios para todos os estados da região, aumento o fluxo de negócios e turismo, precisamos agora melhorar a circulação desses visitantes pela Amazônia.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Gol inicia nova rota entre o Norte e o Nordeste

A Gol iniciou recentemente uma nova rota ligando as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. O novo vôo, na verdade uma extensão do atual 1742 (Brasília – Imperatriz – São Luis), agora vem até Belém. Esta nova operação facilitará o acesso de moradores e visitantes a região oeste do Maranhão e leste do Pará. Contudo as tarifas ainda permanecem muito elevadas, numa consulta ao site da Gol* (http://www.voegol.com.br/, em 04/05/2009), em diversas datas até o mês de julho, as tarifas mais econômicas encontradas variam entre R$ 339,00 e R$ 709,00 reais, bem mais elevadas que para Fortaleza, por exemplo, que variavam de R$ 149,99 a R$ 259,00 reais (tarifas mais econômicas, sem taxas de embarque). Se o passageiro desejar visitar esta região pode optar pelo aeroporto de Marabá, que oferece tarifas mais competitivas, entre R$ 79,00 e R$ 139,00 reais.

* Tarifas visualizadas para compra imediata, sem taxas de embarque, de ida e volta nos trechos Belém – Imperatriz – Belém / Belém – Fortaleza – Belém / e Belém – Marabá - Belém.

Santarém necessita de novas conexões aéreas

O que vem ocorrendo no leste do Pará e oeste do Maranhão é uma boa opção para o oeste do Pará. Santarém, a pérola do Tapajós, necessita de melhores conexões aéreas com o restante do país. Atualmente a cidade só recebe vôos diretos de cidades do interior do Pará e Maranhão, e das principais capitais destes estados, Belém e Manaus, respectivamente. Os operadores turísticos nacionais e regionais reclamam da dificuldade de vender o destino pela dificuldade de acesso. Hoje, a melhor conexão para chegar a Santarém, a partir de São Paulo, é via Manaus. A criação de um vôo, ou a extensão de um já existente, com parada em Santarém facilitaria muito o acesso de moradores e visitantes a esta área do estado do Pará. As rotas possíveis seriam Brasília – Santarém – Belém ou Brasília – Santarém – Manaus e vice-versa.

O turismo receptivo cai no Pará

A crise econômica e o rígido inverno deste ano fizeram despencar o turismo receptivo do Pará. Entre os operadores, apesar da falta de dados mais substanciais, a percepção é de queda generalizada. Porém os dados do movimento aeroportuário mostram a tendência, enquanto em 2008, entre janeiro e março, tivemos 570.227 passageiros embarcados e desembarcados no aeroporto internacional de Belém, sendo internacionais 19.376; em 2009, no mesmo período, o movimento caiu para 499.710, sendo 8.698 internacionais, ou seja, uma queda significativa de pouco mais de 12% no fluxo doméstico e 55% no internacional. No estado vizinho, Amazonas, mesmo com a crise, houve um incremento no fluxo internacional, de 32.436, em 2008, para 34.056 em 2009, isso considerando o mesmo período. Já no fluxo doméstico, o estado manteve a estabilidade, com uma leve queda, passando de 534.756 passageiros em 2008 para 533.124 em 2009. Esse resultado, que em si não é uma surpresa, reflete a falta de políticas públicos neste sentido, enquanto o Amazonas esforça-se na capitação de fluxos turísticos e criação de novas rotas, no Pará não há uma única política pública focada neste aspecto.

Turismo emissivo cresce com força, tanto nos operadores oficiais quando nos operadores clandestinos

O turismo paraense vive uma realidade peculiar, enquanto o turismo receptivo apresentou nos últimos meses uma queda acentuada, o mesmo não se pode observar no emissivo. Tantos os roteiros rodoviários quanto os aéreos têm apresentado crescimento. Porém uma face deste crescimento não tem sido mostrada, que é o crescimento de operadores clandestinos saindo de Belém. Uma rápida lida nos jornais de maior circulação regional, o Diário do Pará e O Liberal, na seção Classificados, revela diversas roteiros para o Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil, nos mais variados preços, com “agentes” que só possuem um número telefônico, sem endereço, em condições de viajem que desafiam as normativas legais e “roubam” clientes dos operadores legalizados. Um levantamento informal feito pelos associados do Singtur-PA (Sindicato dos Guias de Turismo do Pará) juntamente com o Singtur-CE, detectou cerca de 9 grupos rodoviários informais (sem agência de viagem/operador responsável) viajando pelo Nordeste durante a Semana Santa. Essa ilegalidade contribui para o enfraquecimento do Turismo no estado, além de diminuir a arrecadação de impostos tanto municipais quando estaduais.

Turismo no Nordeste em alta

A força da política de turismo nordestina mostra mais um resultado, desta vez as boas notícias vem da Bahia. O estado ganhará um vôo da companhia italiana Air Italy, na rota Milão/Salvador/Porto Seguro. Este acordo, oficializado entre a Bahiatursa e a Secretaria do Turismo, durante a 18ª edição da Brazil National Tourism Mart (BNTM 2009), mostra o empenho dos estados nordestinos em transformar o turismo em uma das suas bases econômicas.